Célia Cristina Rodrigues Lopes
Técnico Superior (Departamento de Biologia)
Contrato Trabalho Funções Públicas por tempo indeterminado
Antropologia Biológica; Antropologia do Esqueleto; Paleopatologia; Arquivos Hospitalares; História da Saúde; História da Medicina; Transição Epidemiológica
CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra
Pós-Doutoramento em Antropologia Biológica (SFRH/BPD/117128/2016) - A transição epidemiológica no interior de Portugal continental contada através dos ossos. Estudo demográfico e paleopatológico da coleção identificada de Évora.
Resumo:
A transição epidemiológica revelou-se um processo importantíssimo para o ser humano que deixou de ter a sua saúde dependente sobretudo de fatores exógenos e passou a ter o poder de controlar a sua longevidade. Mas este processo trouxe consigo vidas mais longas que se traduziram em novas doenças e, consequentemente, novas causas de morte. O bioantropólogo trabalha normalmente com indivíduos que viveram antes desta transição, enquanto que esqueletos recentes são tratados pelo Antropólogo forense, no entanto ninguém, até hoje, se dedicou a estudar que marcas esta transição deixou no esqueleto. A possibilidade de o fazer tendo como base a coleção de Évora trará vantagens ímpares para esta ciência, permitindo conhecer eficazmente esta importante transição no interior de Portugal e, simultaneamente, fornecendo todo um novo mundo de conhecimentos sobre os habitantes desta região, demasiadas vezes menosprezada na atualidade, que serviu de lar a inúmeras populações representadas no registo arqueológico.
* Principais publicações selecionadas pelo autor. Para obter mais publicações realize uma pesquisa por nome de autor no Repositório Digital de Publicações Científicas da UÉ.