2024

Biologia e Geologia para a Sustentabilidade Ambiental

Nome: Biologia e Geologia para a Sustentabilidade Ambiental
Cód.: BIO14719M
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Ciências Biológicas

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

1. Compreender o funcionamento e as interações nos Ecossistemas com os impactos ambientais resultantes das atividades antropogénicas.
2. Analisar a importância de fatores bióticos e abióticos na estruturação, funcionamento e interações dos Ecossistemas.
3. Avaliar o papel da gestão e conservação da Geodiversidade na Sustentabilidade Ambiental.
4. Examinar os efeitos das atividades antropogénicas na sustentabilidade ambiental que estão relacionadas com: a poluição; o ciclo de carbono; o uso do solo; a conservação de Habitats Naturais; a exploração de recursos geológicos; e a artificialização dos ambientes sedimentares.
5. Assimilar o conceito da sustentabilidade ambiental e medidas para a atingir.
6. Analisar estratégias e ferramentas de gestão para a Sustentabilidade Ambiental baseadas na transposição das diretivas europeias para a legislação portuguesa.
7. Avaliar ao interesse na gestão, conservação e recuperação de Habitats Naturais.

Conteúdos Programáticos

1. Ecossistemas Aquáticos
1.1. Processos geológicos que condicionam os Ecossistemas Aquáticos (dulciaquícolas, estuarinos e marinhos): dinâmica sedimentar, sedimento, marés e ondas
1.2. Processos bióticos nos Ecossistemas Aquáticos: Produção primária, detritos, produção secundária e teias tróficas
1.3. Distribuição espacial e temporal de comunidades.
1.4. Instrumentos legais europeus nomeadamente diretivas europeias e documentos atuais para a gestão e proteção de Ecossistemas Aquáticos.
2. Ecossistemas Terrestres
2.1. O impacto das alterações climáticas e a subida do nível do mar nos ambientes sedimentares e na evolução das formas do relevo condicionadas pela Geodiversidade.
2.2. Fatores condicionantes da distribuição global das plantas.
2.3. Habitats Naturais: pressões e ameaças à sua conservação (ex: espécies invasoras, fragmentação, alterações climáticas)
2.4. Estratégias de conservação: planos de gestão e conservação.
2.5. Recuperação ecológica de Habitats Naturais.

Métodos de Ensino

Os métodos de aprendizagem estruturam-se a partir da participação ativa dos alunos na sua própria aprendizagem. As horas de contacto incluem a apresentação de casos de estudo e sempre que possível recorrendo à colaboração de investigadores especialistas em Biologia e em Geologia. Os docentes desenvolvem investigação nos casos de estudo que apresentam pelo que poderão desenvolver nos alunos as metodologias de construção do conhecimento em Biologia e Geologia através de estudos atuais e inovadores. As aulas teórico-práticas serão concentradas no desenvolvimento de projetos, em que os alunos irão prever e analisar efeitos ambientais das atividades antropogénicas no funcionamento dos Ecossistemas e associar às ferramentas legislativas. As horas de estudo autónomo e de trabalho em grupo serão apoiadas com software e utilização da plataforma Moodle.

Avaliação

A avaliação será contínua, através da participação em seminários e discussões científicas, e incluirá a elaboração, apresentação e discussão de trabalhos (individuais e/ou de grupo) que correspondem a 100% da avaliação. Os alunos também poderão ser avaliados individualmente na época de exames que corresponderá a 100% da avaliação.

Bibliografia

1. Adão, H. (2022). Metazoan Meiofauna: Benthic Assemblages for Sustainable Marine and Estuarine Ecosystems. In W. L. Filho et. al. (Eds.), Encyclopedia of the UN Sustainable Development Goals. Life Below Water (pp. 1-22). Springer.
2. Europeam Comission (2013.) Habitats Interpetation. Manual_EUR28
3. Kennish, M., K. (2019). Ecology of Estuaries (V. 2). Biological Aspects. CRC Press.
4. Likens, G.E. (2016). River Ecosystem Ecology. Elsevier Science Publishing.
5. Marchante H, Morais M, Freitas H, Marchante E (2014=. Guia prático para a identificação de Plantas Invasoras em Portugal. Universidade de Coimbra.
6. Pinto-Cruz, C. (2021). Resolving some nomenclatural issues on 'Isoeto-Nanojuncetea' and four new communities of the Iberian Peninsula. Mediterranean Botany, 42, e69341.
7. Pereira, M. F., & Gama, C. (2021). Revisiting the Intermediate Sediment Repository Concept Applied to the Provenance of Zircon. Minerals, 11(3), 233.
8. Reichard, J.S., 2011. Environmemtal Geology. McGrawHill.