Universidade de Évora lançou Cátedra em Restauro da Natureza

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A Universidade de Évora (UÉVORA) realizou, no dia 17 de novembro, na Sala dos Docentes, a sessão de lançamento e a primeira reunião de trabalho da recém-criada Cátedra em Restauro da Natureza, iniciativa que envolve a academia e um conjunto alargado de entidades fundadoras ligadas ao setor agrícola, vitivinícola e à sustentabilidade. A sessão contou com a presença de Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da Universidade de Évora, de Carla Pinto Cruz, docente do Departamento de Biologia e titular da Cátedra, e de representantes das organizações parceiras.

Na sessão de abertura, Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da Universidade de Évora, destacou a relevância do trabalho colaborativo entre instituições de ensino superior e o tecido empresarial. “A investigação aplicada é fundamental para responder a desafios contemporâneos. As instituições têm de se abrir à sociedade, mas também é essencial que exista interesse e envolvimento por parte das empresas”, afirmou Hermínia Vasconcelos Vilar, sublinhando que a criação de cátedras tem vindo a demonstrar ser “a estrutura indicada para assegurar a aplicabilidade desta relação e transformar conhecimento científico em soluções reais”.

A nova Cátedra em Restauro da Natureza envolve a participação da UÉVORA através do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) e do Instituto para as Alterações Globais e Sustentabilidade (CHANGE), assumindo como visão estratégica a utilização do Alentejo como laboratório piloto para o desenvolvimento e a aplicação de metodologias inovadoras de restauro ecológico, passíveis de replicação noutros territórios. Entre as entidades fundadoras estão Casa Relvas, Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo, Esporão, Fundação Eugénio de Almeida, Herdade da Malhadinha Nova, Monte do Trevo, e Rocim, que participarão no desenvolvimento de projetos, ensaios e ações de monitorização ecológica.

Para Hermínia Vasconcelos Vilar, esta colaboração é essencial para consolidar a missão da UÉVORA, sublinhando que “a Universidade de Évora é uma instituição aberta, que quer interagir com o tecido empresarial e com a comunidade. O contributo destas entidades permitirá dar continuidade a linhas de investigação que exigem investimento para gerar impacto científico, económico e ambiental”, afirmou.

A reunião de trabalho que se seguiu à sessão de abertura marcou o início de uma dinâmica conjunta que ambiciona reforçar a transferência de conhecimento, promover práticas sustentáveis e afirmar o Alentejo como referência internacional em restauro da natureza.

 

Publicado em 19.11.2025