Apoio Científico do MARE contribuiu para sucesso de iniciativa premiada

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A iniciativa “Escola de Pesca à Pluma do Alto Minho”, promovida pela associação AGNATHA Rio Minho, e que tem o apoio científico do MARE-Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, do ARNET – Rede de Investigação Aquática e da Universidade de Évora, foi na passada quinta-feira distinguida com o primeiro prémio do Programa de Incubação FISATUR.

Este programa, implementado em Portugal pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo, engloba parceiros de França, Espanha e Portugal e tem como objetivo criar redes de experiências turísticas, ao nível do Atlântico, que visem promover o turismo da natureza, a pesca e o património cultural marítimo. Durante seis meses, este programa de incubação contribuiu para o crescimento dos projetos envolvidos, através de sessões de mentoria e apoio em áreas fundamentais como os estudos de mercado, o marketing e a comunicação.

Segundo Carlos Alexandre, Investigador do MARE e da Universidade de Évora, e responsável da componente científica desta iniciativa “o apoio do programa de incubação FISATUR foi fundamental para que pudéssemos complementar o conhecimento que já possuímos sobre a pesca recreativa e a gestão dos recursos naturais, com novas valências essenciais ao desenvolvimento de um verdadeiro negócio de turismo da Natureza”.

A Escola de Pesca à Pluma do Alto Minho não pretende apenas ensinar os interessados a pescar com esta técnica, incluindo também uma componente dedicada ao estudo e conhecimento dos ecossistemas e das espécies-alvo, numa tentativa de promover junto das novas gerações o verdadeiro espírito da pesca à pluma sem morte, assente na proteção destes ecossistemas e das suas espécies de peixes.

 “Este é um bom exemplo de como a academia, aqui representada pelo MARE, pelo ARNET e pela Universidade de Évora, para além da produção de conhecimento científico e do seu apoio ao desenvolvimento de políticas públicas na área do ambiente, pode igualmente contribuir para o desenvolvimento de atividades sociais, culturais e económicas que pretendam valorizar, de forma sustentável, estes recursos naturais”, refere Carlos Alexandre, finalizando ainda com “este prémio não é o culminar desta iniciativa, é apenas o incentivo inicial para que a possamos implementar verdadeiramente no território do Alto Minho”.

Publicado em 02.06.2025