Festival de Ciência ECT | Uma aventura divertida e transformadora

O evento, já reconhecido pelas escolas básicas e secundárias do Alentejo e outras regiões do país, “foi um sucesso, contando com a participação entusiástica de mais de 360 alunos visitantes, acompanhados por cerca de 150 docentes, investigadores e estudantes universitários” sublinha Clara Grácio, diretora da ECT.

Realizado intermitentemente entre o Colégio Luís António Verney e o Pólo da Mitra, a diretora considera que “o festival tem vindo a consolidar-se como um dos momentos altos de divulgação científica” da academia eborense. Participaram todos os departamentos, laboratórios e centros de investigação associados à ECT.

A abertura oficial contou com as palavras de Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da Universidade de Évora, de Carlos Pinto Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, Clara Grácio, Diretora da Escola de Ciência e Tecnologia, acompanhados por membros da equipa reitoral e representantes dos órgãos da Escola e de outras unidades orgânicas da Universidade.

“Foi um dia inteiro recheado de experiências, demonstrações, exposições, circuitos e curiosidades que prometeram — e cumpriram — surpreender até os mais céticos” frisa Clara Grácio. Desde peças de aviões, a passeios pelo montado alentejano e descobertas de fósseis milenares, passando por jogos matemáticos, cogumelos fascinantes, parasitas intrigantes e até seres unicelulares aquáticos (sim, eles existem e são muito importantes!), o Festival “foi uma verdadeira viagem pelo saber, com paragens para rir, experimentar e aprender”, acrescenta.

Uma das grandes novidades foi a apresentação da futura Licenciatura em Engenharia Aeroespacial, que abrirá já no próximo ano letivo. Os visitantes puderam explorar peças reais de aviões, assistir a demonstrações com drones, descobrir como se "encontra um tesouro com a ajuda de satélites"— tudo isto numa secção dedicada à engenharia “que nos leva, literalmente, a tocar o céu”, enfatiza.

No Pólo da Mitra, a natureza foi estrela. Os participantes embarcaram em percursos científicos guiados pelos montados, visitaram coleções de ossos e cortiças, descobriram super plantas, identificaram doenças em plantas e participaram em oficinas sobre água, solos, carbono e biodiversidade. A ciência esteve viva — e ao ar livre!

Nas arcadas do Anel, espaço da Herdade da Mitra, a diversidade não ficou atrás: modelos 3D, explorações sensoriais, oficinas matemáticas, exposições interativas e até um filme-documentário comemorativo do Dia da Terra preencheram o dia com momentos de descoberta e reflexão. Um dos pontos foi a palestra sobre Estatística, que mostrou, com humor e rigor, como os números podem contar histórias fascinantes.

Também marcaram presença atividades que explicaram por que encalham mamíferos marinhos, oficinas de fósseis ao vivo, percursos geológicos e demonstrações com drones científicos — tudo acompanhado de perguntas, respostas e, claro, muita curiosidade.

“O Festival de Ciência da Universidade de Évora mostrou, mais uma vez, que aprender pode (e deve!) ser uma aventura divertida e transformadora” resume Clara Grácio, deixando o convite para futura edição “esperamos voltar em 2026 — porque o conhecimento não tem limites e a curiosidade também não”.