Escola de Verão da UÉ acolhe participantes de norte a sul do país
De 8 a 12 de julho, mais de três dezenas de alunos do ensino secundário português aceitaram o desafio da Universidade de Évora e mergulharam na vida de estudante universitário, participando na Summer School da UÉ, uma oportunidade única para adquirir novos conhecimentos e para descobrir o campus da UÉvora e a cidade de Évora.
Através de um programa repleto de atividades científicas, desportivas e de lazer, num ambiente estimulante, propício à criatividade e à inovação, a UÉvora Summer School proporcionou uma semana intensa que desafiou os participantes a atingir o seu potencial máximo, começando assim a desenhar o seu futuro, através do contacto com a componente prática e letiva de algumas áreas do saber que integram o leque de programas de estudo da Universidade de Évora.
Na VetWeek, os participantes experienciaram uma semana na vida de um estudante de Medicina Veterinária, com atividades maioritariamente a decorrer no Polo da Mitra, em colaboração com o Hospital Veterinário da UÉ, em contexto de sala de aula e de laboratório. Entre as ações de contacto com a componente prática deste curso da UÉ, destaca-se a visita às instalações onde se encontram os diferentes animais de médio e grande porte, os diferentes sistemas de exploração presentes na Herdade Experimental, aulas de anatomia, atividades de laboratório para preparação de formas farmacêuticas ou até administração de medicamentos a animais e realização de exames complementares de diagnóstico. Esta experiência única foi determinante para ajudar alguns indecisos a traçar o futuro académico. O Eduardo, natural de Beja, salientou que “estar em contacto com o contexto real do que será a experiência académica é uma excelente oportunidade para nos ajudar a decidir por onde passa o nosso percurso. A componente de anatomia fez aumentar o meu interesse pelo curso de medicina veterinária na Universidade de Évora”. Mas de Faro chegaram duas participantes sem qualquer dúvida, mas que não resistiram a ver com os próprios olhos o que as espera enquanto estudantes da UÉ. A Maria não duvida de que “medicina veterinária na Universidade de Évora vai ser a primeira opção na candidatura”, e a Mariana assegura que a sua candidatura “vai chegar brevemente à Universidade de Évora”, atraída pela componente prática deste curso da UÉ, diz ter sentido “um brilhos nos olhos” quando participou na primeira aula prática da escola de verão.
Também no curso livre de “Ciência sob investigação no Departamento de Química e Bioquímica”, os participantes estiveram em contacto com o contexto real de aprendizagem, com o objetivo de compreender de que forma a Química, Bioquímica e Biotecnologia ocupam um lugar central na vida das sociedades modernas. Através de atividades de experimentação científica, descobriram como as nossas ações e emoções diárias estão intimamente relacionadas com estas áreas do saber. Também o projeto EU GREEN, aliança transnacional da qual a Universidade de Évora faz parte, se associou a esta iniciativa, para dar a conhecer esta rede de cooperação para o desenvolvimento sustentável do ensino e da investigação nas áreas do crescimento económico, social, cultural e ambiental. Para a Filipa, natural de Pias, vila portuguesa do Município de Serpa, “estudar Biologia na Universidade de Évora é uma grande possibilidade”, tendo ainda destacado as novas amizades que teve a oportunidade de criar no tempo de convívio nas residências universitárias da UÉ. A Inês, também a frequentar o mesmo curso, veio de Leiria porque sempre se interessou pela área da Química. “A Summer School está a motivar-me a vir estudar para a Universidade de Évora, achei a atividade de digitalização de ossos incrível!”, realçou.
Em “BioArtes – Entre a Arte e a Ciência” não houve limite para a imaginação. Entre a Biologia e a Criação Artística, os participantes aprenderam a produzir elementos artísticos a partir de materiais biológicos, quer existentes na Natureza, quer produzidos em laboratório. Num processo dinâmico, contribuíram para a transformação de materiais biológicos, através de técnicas de criação artística e foram transportados para uma experiência imersiva.
Para além das diversas atividades que integraram os cursos livres da Júnior Summer School da UÉ, também houve espaço para conhecer a cidade de Évora através de um peddy-paper e de visitas a locais icónicos como o Palácio D. Manuel I ou até o Museu Nacional de Frei Manuel do Cenáculo, e para momentos de convívio e aprendizagem em conjunto, como atividades de avaliação física e motora.
Uma semana intensa que abriu as portas da Universidade de Évora aos alunos do ensino secundário português com vista a contribuir para que estes disponham das ferramentas necessárias para desenhar ou (re)desenhar o seu futuro.