Projeto do Departamento de Arquitetura da UÉ em exposição em Veneza

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Os docentes do Departamento de Arquitetura da Universidade de Évora, João Rocha e Jorge Sá, com a colaboração dos estudantes do Mestrado Integrado em Arquitetura da UÉ, António Alves e Cláudia Batista, e do docente da Università Iuav di Venezia (Itália), Marco Ferrari, desenvolveram um projeto que propõe a requalificação da área de Magra-El-Ouyon, na cidade do Cairo, capital do Egito, que se encontra em exibição na 18º Exposição de Arquitetura da Biennale di Venezia.

O projeto propõe uma nova infraestrutura híbrida que potencializa o antigo aqueduto ainda existente (séc. XII) como estrutura e metáfora para uma intervenção projetual idealizada em três níveis físicos e conceituais: luz (através de um aqueduto solar), água (através de um espelho de água que duplica a imagem do aqueduto) e por um caminho pedonal flutuante que une as margens do aqueduto.

O convite surgiu por parte dos curadores do Pavilhão do Egipto, Ahmed Elrahman, Ottavio Amaro e Ghada Hassan, sendo que também Aurora Carapinha, Docente do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da UÉ, participa nesta exposição, em parceria com os arquitetos Matilde Cabral e Francisco Fonseca, alumnus do Departamento de Arquitetura da UÉ.

A 18º Exposição de Arquitetura da Biennale di Venezia, com a curadoria da escocesa-ganesa, Lesly Lokko, tem como tema a visão da arquitetura como um campo disciplinar amplo e que compreende quer o mundo material, quer imaterial, e onde as ideias são tão importantes como os artefactos construídos. Sob o mote The Laboratory of the Future, a exposição que estará patente até ao mês de novembro de 2023, pretende contribuir para a reflexão acerca dos agentes de mudança para um futuro cada vez mais dominado por problemas ambientais e pelo excessivo uso de recursos naturais, encontrando no continente africano e nas suas várias diásporas um cenário privilegiado de observação. Mas informação aqui.

Publicado em 26.06.2023