Aurora Carapinha integra equipa curatorial da Representação Portuguesa na Bienal de Veneza de 2023

Autora Carapinha, professora do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento e investigadora do CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística, da Universidade de Évora, integra equipa curatorial de Andreia Garcia para Representação Portuguesa na Bienal de Veneza.

De acordo com a DGArtes, a exposição do Pavilhão de Portugal terá o seu foco "em sete hidrogeografias portuguesas" profundamente marcadas pela ação antropocêntrica — Bacia do Tâmega, Douro Internacional, Médio Tejo, Albufeira do Alqueva, Rio Mira, Lagoa das Sete Cidades e Ribeiras Madeirenses. Para o efeito, foram convidados sete jovens ateliers, em colaboração com sete outros especialistas mais consagrados (geógrafos, arquitetos paisagistas, antropólogos e engenheiros do ambiente), "a propor reservatórios do futuro".

As equipas incluem, segundo a mesma fonte, "os Space Transcribers e Álvaro Domingues (Tâmega), Dulcinea Santos e João Pedro Matos Fernandes (Douro), Guida Marques e Érica Castanheira (Tejo), Pedrez Studio e Aurora Carapinha (Alqueva), Corpo Atelier e Eglantina Monteiro (Mira), Ilhéu Atelier e João Mora Porteiro (Sete Cidades) e Ponto Atelier e Ana Salgueiro Rodrigues (Madeira).”

A DGArtes refere que esta colaboração proporá modelos "para um amanhã mais sustentável, saudável e equitativo, em cooperação não hierarquizada entre disciplinas, gerações e espécies".

A escolha da curadora da representação portuguesa na Bienal de Arquitetura de Veneza, com inauguração marcada para 20 de maio, foi feita por um júri constituído por Paulo Carretas, técnico superior da DGArtes e coordenador, Joaquim Moreno, Isabel Ortins Simões Raposo, Julia Albani e Nuno Grande.

A escolha do projeto curatorial e expositivo foi feita através de um concurso limitado de seleção, para o qual foram escolhidos os arquitetos e curadores Andreia Garcia, Ricardo Carvalho e o Atelier do Corvo (Carlos Antunes e Désirée Pedro), prémio AICA em 2021.

A 18.ª Bienal de Arquitectura de Veneza, que terá como curadora-geral a arquiteta e escritora escocesa-ganesa Lesley Lokko, tem como tema “O Laboratório do Futuro”.

Ainda de acordo com a DGArtes, a exposição do Pavilhão de Portugal terá o seu foco "em sete hidrogeografias portuguesas" profundamente marcadas pela ação antropocêntrica — Bacia do Tâmega, Douro Internacional, Médio Tejo, Albufeira do Alqueva, Rio Mira, Lagoa das Sete Cidades e Ribeiras Madeirenses. Para o efeito, foram convidados sete jovens ateliers, em colaboração com sete outros especialistas mais consagrados (geógrafos, arquitetos paisagistas, antropólogos e engenheiros do ambiente), "a propor reservatórios do futuro".

As equipas incluem os Space Transcribers e Álvaro Domingues (Tâmega), Dulcinea Santos e João Pedro Matos Fernandes (Douro), Guida Marques e Érica Castanheira (Tejo), Pedrez Studio e Aurora Carapinha (Alqueva), Corpo Atelier e Eglantina Monteiro (Mira), Ilhéu Atelier e João Mora Porteiro (Sete Cidades) e Ponto Atelier e Ana Salgueiro Rodrigues (Madeira).

A DGArtes refere que esta colaboração proporá modelos "para um amanhã mais sustentável, saudável e equitativo, em cooperação não hierarquizada entre disciplinas, gerações e espécies".

Andreia Garcia, curadora desta proposta é professora da Universidade da Beira Interior, e "propõe discutir escassez da água no território nacional e convida sete equipas de jovens arquitetos para apresentarem modelos para os reservatórios do futuro".

Publicado em 15.03.2023