UÉ reforça posição na investigação

Ilustração do item

Universidade de Évora (UÉ) recebe financiamento de mais de dois milhões de euros para projeto de investigação no âmbito do Concurso Sistemas do Conhecimento Científico e Tecnológico, no domínio da Competitividade e Internacionalização ao abrigo do Programa Alentejo 2020.

A academia alentejana reforça a sua posição na investigação com a aprovação de nove projetos de investigação no domínio da Competitividade e Internacionalização das suas Unidades e Cátedras de Investigação num montante global a rondar os dois milhões e cem mil euros em áreas que vão da agricultura, energia solar e armazenamento de energia, sustentabilidade do turismo, melhoramento da produção equina, entre outras.

“Estamos a consolidar a excelência da investigação da Universidade de Évora a nível nacional e internacional, este é apenas um exemplo a juntar a muitos outros que nos permite ser cada vez mais uma instituição de grande dimensão e de referência também na área da investigação” assume António Candeias, Vice-Reitor para a Investigação e Desenvolvimento da UÉ, instituição que surge com entidade líder em oito dos nove projetos aprovados. Sendo uma vertente fundamental da missão universitária, a investigação e produção de conhecimento desenvolve-se nas unidades de investigação da Universidade de Évora.

O MED surge como a unidade de investigação da UÉ que maior número de projetos vê aprovados, 6 no total, na área da agricultura, ambiente e desenvolvimento. Coordenado por Augusto Peixe, o projeto GESCERTOLIVE, prende apoiar a gestão de olivais e a certificação de material vegetativo de variedades de oliveira nacionais, enquanto Nuno Ribeiro, coordena o projeto Regacork TraDE, para a transferência e divulgação dos estudos técnico-científicos da rega de Sobreiros. No mesmo instituto de investigação da UÉ, o projeto EQUI MAIS, coordenado por Elisa Bettencourt, pretende melhorar a produção equina, já Isabel Brito surge à frente da equipa de investigadores do projeto BIOPROTOMATE, assente no estudo da bioprotecção de tomateiro contra a Fusariose, e no impacto das práticas agronómicas. Financiados foram ainda os projetos QualFastNut, para a utilização da espectroscopia NIR para a análise rápida da qualidade em frutos secos coordenado por Ana Elisa Rato, e o projeto CynaraTeC, para a transferência de Tecnologia para Valorização do Cardo coordenado na UÉ pela investigadora Cristina Pinheiro e liderado pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).

Na Cátedra de Energias Renováveis, Pedro Horta é o coordenador do projeto SOLAR TECH para a transferência de tecnologia e conhecimento em Energia Solar e Armazenamento de Energia. Por outro lado, José Mirão, investigador do laboratório HERCULES coordena o projeto ANTECIPA, que pretende conceber modelos de previsibilidade de Rochas Ornamentais em obra e em exploração. Por último, na área das ciências sociais, Jaime Serra, investigador CIDHEUS, coordenará o PISTA, um projeto que se propõe desenvolver a partilha de informação sobre Sustentabilidade do Turismo no Alentejo.

Publicado em 15.07.2020