Formação de raízes adventícias em estacas de oliveira: uma resposta fisiológica sob stress oxidativo?

Por todo o Mediterrâneo encontram-se cultivares economicamente importantes mas cujo enraizamento é difícil, como a tradicional ‘Galega vulgar’, utilizada em Portugal para a produção de azeite de qualidade na maioria da regiões com denominação de origem. O investigador responsável desenvolve desde 1992 esforços para melhorar de enraizamento deste cultivar, mas os resultados não foram encorajadores. Melhorar a capacidade de enraizamento dos cultivares recalcitrantes, é um aspecto fundamental para a sua preservação mas cujo sucesso depende da realização de investigação fundamental sobre os aspectos biológicos e genéticos envolvidos no enraizamento adventício.- Há origens diferenciadas para as raízes adventícias em cultivares de oliveira de fácil e de difícil enraizamento?- Estão as enzimas oxidativas e a AOX envolvidas conjuntamente no controlo metabólico do enraizamento adventício? Microscopia óptica de campo claro será utilizada nos estudos de histologia para confirmar a origem das raízes adventícias.Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (GCMS) será utilizada para avaliar os níveis endógenos de auxinas nas formas livre e conjugada.Técnicas de espectofotometria a de cromatografia em camada fina de alta resolução (HPTLC) serão utilizadas para avaliar a actividade das enzimas oxidativas.Técnicas de biologia molecular, incluindo RT-PCR quantitativo e semi-quantitativo, utilizar-se-ão para medir a expressão da AOX.