Fisiopatologia e Prescrição do Exercício em Populações com Patologias Osteoarticulares

Cód.: DES14867M

3 ECTS

Duração: 15 semanas/78 horas

Área Científica: Motricidade Humana

Língua(s) de lecionação: Português

Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês

Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Saúde de qualidade - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Igualdade de género - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Objetivos de Aprendizagem

Conhecer as principais implicações funcionais das patologias osteoarticulares;identificar as principais componentes da aptidão física e perceber a sua importância na qualidade de vida dos indivíduos; compreender as repercussões fisiológicas e as limitações específicas de um individuo com uma patologia osteoarticular e as implicações para a prescrição do exercício físico; aplicar protocolos de avaliação funcional e utilizar essa informação na elaboração de programas individuais de exercício físico; conseguir acompanhar os efeitos de programas de intervenção ao nível das variáveis fisiológicas, mas também perceptivo-cognitivas; conhecer as implicações que a aplicação dos diferentes tipos de programas de exercício físico poderá vir a evidenciar nas componentes de aptidão física dos indivíduos com patologias osteoarticulares; adquirir capacidade de comunicar ideias e conhecimentos científicos organizadas de modo coerente e lógico sobre prescrição de exercício em patologias osteoarticulares

Conteúdos Programáticos

- Fisiopatologia de disfunções osteoarticulares
- Classificação e tipologia de disfunções osteoarticulares
- Os constituintes osteoarticulares e a resposta à disfunção
- Fases de recuperação em disfunções osteoarticulares e principais implicações na aptidão física
- Indicações e contra-indicações do exercício em indivíduos com disfunções osteoarticulares
- Prescrição do exercício em indivíduos com disfunções osteoarticulares
- Determinantes epidemiológicos em diferentes disfunções osteoarticulares
- Prevenção (primária, secundária e terciária) em disfunções osteoarticulares
- Exercício físico e modelos de saúde
- Implicações específicas para as atividades da vida diária

Métodos de Ensino

O ensino centrado na aprendizagem não se limita à demonstração teórica, o que se pode demonstrar na preferência da utilização de sessões de prática laboratorial. Além da exposição oral junta-se a observação de vídeos de condições osteoarticulares, demonstrando a complexidade desta área de conhecimento. Através dos vídeos é estimulada a participação ativa e do elaborar de raciocínios que conduzem ao desenvolvimento de competências disciplinares e transversais para a prescrição do exercício físico. Para aumentar a articulação entre ensino e investigação são disponibilizados previamente, artigos científicos sobre os conteúdos programáticos. A utilização complementar de modelos clínicos e de software dedicado ao estudo de condições osteoarticulares permitem promover a assimilação de conteúdos e aprendizagem, além de garantir a comunicação entre o docente e os estudantes. A utilização do moodle é estimulada.

Avaliação

Serão implementados dois modelos: a avaliação continua mista ou a avaliação final. Na avaliação continua serão incluídos os resultados da componente teórica e prática laboratorial. Os conteúdos encontram-se organizados por blocos, o que permite uma maior interação entre as duas componentes e um seguimento próximo do estudo e progressão dos estudantes. A componente de prática laboratorial (90% da nota final) é avaliada por trabalho prático. A componente teórica (10% da nota final) é avaliada por 1 frequência teórica. Os alunos com nota inferior a 9.5 valores em ambas as componentes, participam em avaliação final. Para obter aprovação, a classificação mínima exigida é de 9.5 valores, quer na avaliação continua mista quer por avaliação final.

Bibliografia

Brandi, M. L., Gennari, L., Cerinic, M. M., Becherini, L., Falchetti, A., Masi, L., ... & Reginster, J. Y. (2001). Genetic markers of osteoarticular disorders: facts and hopes. Arthritis Research & Therapy, 3, 1-11.

Lamberti, N. et al. (2018). Home-based exercise for elderly patients with intermittent claudication limited by osteoarticular disordersfeasibility and effectiveness of a low-intensity programme. Vasa.

Mohammadinejad, R. et al. (2020). Nanotechnological strategies for osteoarthritis diagnosis, monitoring, clinical management, and regenerative medicine: recent advances and future opportunities. Current rheumatology reports, 22, 1-17.

Szakács, J., & Silișteanu, A. E. (2022). Assessment of the quality of life in patients with chronic degenerative osteoarticular diseases (gonarthrosis, coxarthrosis). Balneo & PRM Research Journal, 13(2).