2025

Pensamento Medieval

Nome: Pensamento Medieval
Cód.: FIL14851L
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Filosofia

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

1. Assimilar as fontes medievais da tradição ocidental por leitura direta, adquirindo a capacidade de as reler criticamente em
função da atualidade, ao mesmo tempo que compreendendo a relação intrínseca entre as formas abstratas do pensamento e
o contexto cultural;
2. Reconhecer as questões fundamentais da Filosofia Medieval;
3. Identificar traços de continuidade, rutura e reconfiguração dos problemas filosóficos e culturais.

Conteúdos Programáticos

1 Contextualização 1.1 A diversidade das matrizes do pensamento filosófico medieval (sécs. V-XIV): cristã, judaica, árabe; helénica,
helenística, patrística. 1.2 A formação do cristão: interação entre a religião cristã e a cultura e filosofia gregas.1.3 A “translatio studii”: fenómeno de receção, mediação e interculturação. 1.4 A fundação das universidades e as artes liberais1.5 A constituição do corpus philosophorum medieval
2 Questões nucleares 2.1 A fé e a razão 2.2 A felicidade humana e o mal 2.3 A eternidade e os modos temporais 2.4 O determinismo, a vontade humana e a liberdade de arbítrio 2.5 A relação entre mundo e ser humano 2.6 O dualismo antropológico alma-corpo 2.7 O processo de conhecer e de aprender 2.8 A(s) prova(s) da existência de Deus 2.9 A ressonância destas questões na filosofia moderna e na contemporaneidade
3 Questões periféricas 3.1 As mulheres e a filosofia: discursos sobre as mulheres e textos de mulheres 3.2 A segunda Escolástica e a Universidade de Évora

Métodos de Ensino

Combinam-se dois modelos metodológicos: um, centrado na exposição de contextos, conceitos, ideias e correntes, da
responsabilidade da docente; outro, dedicado à leitura comentada de textos, ao visionamento de entrevistas com
estudiosos da Filosofia Medieval e à assistência de conferências (Aulas Abertas), apostando-se no diálogo entre docente e
discentes ou entre convidado e discentes.
Algumas das aulas poderão ser acompanhadas online, desde que tal se justifique.

Avaliação

Avaliação em regime contínuo: 1) assiduidade [10%]; 2) realização de uma prova escrita (vulgo frequência) [50%]; redação e
apresentação oral de dois relatórios [4 pp] sobre os textos analisados em sala de aula (40%).
Avaliação por Exame (época normal): de acordo com o RAUÉ, prevê-se uma prova de avaliação única e final [100%].

Bibliografia

Agostinho de Hipona – Confissões. 2.ª ed. Lisboa: I.N.C.M., 2004.
Boehner, Ph. e Gilson, E. – História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Petrópolis: Vozes,
1995.
Carvalho, M.S. – Roteiro Temático-Bibliográfico de Filosofia Medieval. Lisboa: Colibri, 1997.
Ganho, M.L. – Dicionário Crítico de Filosofia em Portugal. Lisboa: Temas & Debates, 2016.
Hamesse, J. – Rencontres de Cultures dans la Philosophie Médievale. Traductions et Traducteurs de l'Antiquité
Tardive au XIV siècle. Louvain-La-Neuve: Cassino, 1990.
Jaeger, W. – Cristianismo Primitivo e Paideia Grega. Lisboa: Ed.70, 2001. 
Libera, A. – Penser au Moyen Âge, Paris, Le Seuil, 1991.
Kenny, A. – Filosofia Medieval. Lisboa: Gradiva, 2010. 
Meirinhos, J. – Filosofia medieval, conceito em reconfiguração. Signum, n.º 9, 2007, p. 209-246.
Tomás de Aquino – Opúsculos y cuestiones selectas. Edición bilingüe. Madrid BAC 2008
Waithe, E.(ed.) – A history of women philosophers.Dordrecht: Martinus Nijhoff Publishers,1988

Equipa Docente