Paleopatologia II

Cód.: BIO14697M

6 ECTS

Duração: 15 semanas/156 horas

Área Científica: Ciências Biológicas

Língua(s) de lecionação: Português

Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês

Regime de Frequência: Presencial

Apresentação

Esta UC pretende fornecer competências fundamentais na área da paleopatologia, adquiram capacidade de planear e executar trabalhos e desenvolvam espírito crítico sobre os resultados. Serão abordadas patologias neoplásicas, congénitas, degenerativas, metabólicas, endocrinas, orais e traumáticas.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Saúde de qualidade - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Educação de qualidade - Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Igualdade de género - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Trabalho digno e crescimento económico - Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.

Objetivos de Aprendizagem

São objectivos desta UC:
1. Fornecer conhecimento teórico sobre as causas e manifestações da doença esquelética e experiência prática na identificação e diagnóstico de paleopatologia;
2. Discutir a relação entre doença, actividade e dieta, assim como a transição epidemiológica e a epidemiologia das patologias e o seu impacto ao nível do indivíduo e da população;
3. Desenvolver espírito crítico nos estudantes acerca das metodologias a aplicar na investigação laboratorial, bem como sobre as possíveis interpretações dos resultados a que as investigações conduzem.
Com esta UC pretende-se que os alunos adquiram competências fundamentais na área da paleopatologia, capacidade para planear e executar trabalhos e espírito crítico sobre os resultados.

Conteúdos Programáticos

1. Neoplasias
1.1. Benignas
1.2. Malignas
1.3. Metástases
2. Patologias congénitas
3. Patologias metabólicas
4. Patologias endócrinas
5. Patologias circulatórias
6. Patologias degenerativas
6.1. Articulares
6.2. Não-articulares
7. Patologias Orais
7.1. Cáries
7.2. Abcessos
7.3. Cálculo dentário
7.4. Doença periodontal
7.5. Desgaste dentário
8. Traumas

Métodos de Ensino

Metodologia de ensino:
- TP: três horas semanais apoiadas por meios audiovisuais, plataforma Moodle e bibliografia. Adicionalmente, os discentes terão acesso a material osteológico de modo a acompanharem, experimental e sequencialmente, todo o conteúdo programático e identificar a etiologia de lesões. As aulas serão complementadas com palestras, on-line ou presenciais, realizadas por especialistas em paleopatologia, de renome internacional.

Avaliação

A avaliação contínua e final terão as mesmas componentes:
Avaliação contínua: Trabalho prático (50%): ao longo das aulas os alunos irão preencher as fichas de laboratório referentes aos esqueletos que serão analisados, onde serão registadas todas as lesões de origem patológica visíveis. Estas fichas serão recolhidas, e avaliadas, pelos docentes no final das aulas.
Trabalho teórico (50%): elaboração de um trabalho de pesquisa bibliográfica tendo como tema uma das patologias, ou tipo de patologias, estudados nesta UC.
A classificação final será obtida através da média aritmética das componentes.
Avaliação final: Os estudantes terão a oportunidade de realizar uma avaliação final, constituída por um trabalho prático (com a descrição e análise de lesões num esqueleto seleccionado pelo corpo docente) e por um trabalho teórico sobre uma das patologias, ou tipo de patologias, estudados nesta UC.
A classificação final será obtida através da média aritmética das componentes.

Bibliografia

Buikstra, J. (Ed.). (2019). Ortner's identification of pathological conditions in human skeletal remains
Ortner, D.J. & Aufderheide, A.C. (1991). Human paleopathology: current syntheses and future options
Ortner D. 2003. Identification of pathological conditions in human skeletal remains. Cambridge, Academic Press
Roberts, C.A. & Manchester, K. (2007). The archaeology of disease. Cornell University Press
Steckel, R.H. Larsen, C.S., Roberts, C.& Baten, J. (2019). The Backbone of Europe. Health, Diet, Work and Violence over Two Millennia. Cambridge University Press
Wood, J.W., Milner, G.R., Harpending, H.C., Weiss, K.M., Cohen, M.N., Eisenberg, L.E. & Wilkinson, R.G. (1992). The osteological paradox: problems of inferring prehistoric health from skeletal samples [and comments and reply]. Current Anthropology, 33(4): 343-370
DeWitte, S.N. & Stojanowski, C.M. (2015). The osteological paradox 20 years later: past perspectives, future directions. Journal of Archaeological Research, 23(4): 39