2024

Teoria Política da Escola Ibérica da Paz

Nome: Teoria Política da Escola Ibérica da Paz
Cód.: ECN13124L
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês, Francês, Italiano
Regime de Frequência: Presencial

Apresentação

A Unidade Curricular (UC) de Teoria Política da Escola Ibérica da Paz tem como objetivo familiarizar os estudantes com as principais temáticas abordadas pelos autores da EIP, destacando a profunda contemporaneidade das questões abordadas.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

Pretende-se, com esta unidade curricular, que os estudantes tomem conhecimento da existência e expansão, bem como sua ressonância contemporânea, da Escola de Salamanca, também conhecida por Escola Ibérica da Paz, que, nos séculos 16 e 17, nas Universidades de Salamanca, Coimbra e Évora, desempenharam um importante papel, quer no Direito Internacional, quer na Teoria Política, propondo novos caminhos para a compreensão do político na Modernidade.

Conteúdos Programáticos

1. A Modernidade política. Situação da Escola Ibérica da Paz no contexto europeu da transição para a modernidade.
2. Uma tese fundamental: a comum natureza natural compartilhada por todos os seres humanos. Os pensamentos de Vitória, De Soto, Suárez, Bartolomé de Las Casas, Luís de Molina.
3. A disputa de Valladolid.
4. O fim da Escola Ibérica da Paz.
5. A Escola Ibérica da Paz: uma teoria precoce dos direitos humanos e da paz?

Métodos de Ensino

A UC da TPEIP utiliza uma metodologia de ensino centrada no estudante, implementando estrategias de participação e envolvimento, na convicção de que a aprendissagem é uma prática, um processo de descobertas autónomas e de construção crítica e criativa dos saberes.
A UC privilegia o trabalho cooperativo em sala de aula, prevendo a realização de atividades semanais de grupo.
A assiduidade e participação dos estudantes em sala de aula é, portanto, um elemento fundamental para o êxito do processo de aprendissagem.

Avaliação

O estudante pode escolher o regime de ?avaliação contínua? ou de exame final (época normal/época de recurso).
A ?avaliação contínua? está estruturada da seguinte forma:
a. Elaboração de atividades de grupo no moodle (50%)
b. Apresentação individual dos trabalhos (50%).
Critérios de avaliação dos trabalhos realizados:
? - Pertinência e clareza do conteúdo
? - Coerência da argumentação
? - Originalidade
O exame final será um teste de resposta aberta, sem consulta.

Bibliografia

B. Assy et al. (2019). Do Jusnaturalismo Pluralista ao Universalismo Situado na Escola Ibérica da Paz. Revista Portuguesa de Filosofia, T. 75.
P. Calafate; R. Ventura (2019). The Iberian School of Peace. Revista Portuguesa de Filosofia, T. 75, Fasc. 2, pp. 793-836.
P. Calafate (coord.). A Escola Ibérica da Paz nas universidades de Coimbra e Évora. Vol I e II, Almedina 2015.
A. A. Coxito (1999). Luís de Molina e a escravatura. Revista Filosófica de Coimbra. N. 15, pp. 117-136.
F. De Vitória (2016). Relectiones sobre os índios e sobre o poder civil. Editora Universidade de Brasília.
P. Calafate (2017), A ideia de Comunidade Universal em Francisco Suárez, ISH Antiguos Jesuitas en Iberoamérica, Vol. 5, n. 2, 2017.
E. Dussel (2004). Las Casas. Em “Modernidad y alteridad”. Universidad Pontificia de Salamanca, Salamanca, XXX, 2003, pp. 689-720.
L. Ferrajoli (2002). A soberania no mundo moderno. Livraria Martins Fontes Editora Ltda.
A. Floristán, Historia Moderna Universal, Ariel 2012

Equipa Docente