Auditoria Financeira
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Aprendizagem
Auditoria Financeira é uma unidade curricular optativa da licenciatura em Gestão, ministrada na Universidade de Évora. A inserção da disciplina no Plano Curricular do Curso visa:
a) Despertar a atenção dos alunos para aspetos das ciências empresariais com as quais, no âmbito académico, ainda não tinham tido contato e que se revestem de crescente importância;
b) Perspetivar a Auditoria no seio e/ou face à empresa e estabelecer, em cada um dos casos, as suas ligações, a montante e a jusante, com os diversos subsistemas empresariais;
c) Salientar, em especial, a importância dos diversos tipos de Auditoria enquanto instrumento de Gestão e ao nível das suas relações com o Sistema de Controlo Interno;
d) Salientar a importância da Auditoria Financeira para a credibilização da informação financeira das empresas.
Após a frequência da UC é expectável que os discentes tenham adquirido um conjunto de conhecimentos e competências diferenciadores, nomeadamente:
1. A perceção da importância do Sistema de Controlo Interno em qualquer organização, bem como o mesmo deve ser estruturado;
2. A consciência da existência de diversos tipos de auditoria e da sua complementaridade numa organização;
3. O âmbito de intervenção da auditoria financeira e da forma como ela é desenvolvida;
4. A aquisição de espírito crítico, na perspetiva dos auditores externos, sobre o Sistema de Controlo Interno e sobre a informação financeira das empresas.
Conteúdos Programáticos
2. Sistemas de Auditoria
3. O Controlo Interno
4. Princípios de Auditoria Financeira
5. Objetivos e Procedimentos de Auditoria
6. Conclusão da Auditoria e Relato
Métodos de Ensino
O caráter interdisciplinar da auditoria exigirá por vezes o apelo a conhecimentos de outros ramos das ciências empresariais.
No que diz respeito à avaliação, os alunos podem optar pelo regime de avaliação contínua ou pelo regime de exame. No regime de avaliação contínua a nota final é baseada na nota de um trabalho prático e na nota obtida nas duas frequências. A nota final dá um peso de 20% ao trabalho prático, 35% à nota da primeira frequência e 45% à nota da segunda frequência. Na avaliação contínua, para obter aprovação, a nota mínima, em cada componente, é de 7 valores.
Avaliação
De acordo com o Regulamento Escolar Interno da Universidade de Évora (REI-UE) e respeitando as regras em vigor no Departamento de Gestão, será dada aos alunos a possibilidade de optarem, para efeitos de avaliação, pelo regime de avaliação contínua ou pelo regime de exame.
No regime de avaliação contínua a nota final é baseada na nota de participação no processo de ensino-aprendizagem e na nota obtida nas duas frequências; neste regime, a nota final dá um peso de 10% à participação, 40% à nota da primeira frequência e 50% à nota da segunda frequência. Em cada uma das provas de avaliação a nota mínima é de 7 valores. A participação é aferida pela resolução, em grupos de 2 alunos, de casos práticos propostos pelos docentes, que devem ser entregues nos prazos definidos, nunca inferiores a 48 horas; de entre os casos entregues alguns serão selecionados para explicação na aula pelos alunos. Será facultada aos alunos a resolução de 5 casos, dos quais devem entregar, pelo menos 3, para se enquadrarem neste regime de avaliação. A nota final corresponderá à média dos 3 casos entregues ou dos 3 melhor cotados, caso optem por entregar mais do que o mínimo.
No regime de exame a avaliação é baseada exclusivamente na nota do exame.
As datas das provas de avaliação são divulgadas oportunamente na plataforma moodle.
A presença nas aulas é obrigatória. Quer em regime de avaliação contínua, quer em regime de exame de época normal, os alunos devem assistir no mínimo a 75% das aulas. Para o exame de recurso esta regra não se aplica. Os estudantes trabalhadores não estão sujeitos a presenças obrigatórias nas aulas [nos termos do nº 5.c) do artº 42º do Regulamento Escolar Interno].
Bibliografia
* Alves, Gabriel; & Costa, Carlos. 2011. Casos Práticos de Auditoria Financeira, 6ª Edição, Rei dos Livros.
* Carmichael, Douglas, John Willingham and Carol Schaller. 1996. Auditing Concepts and Methods, 6ª edition. McGraw Hill.
* Costa, Carlos. 2014. Auditoria Financeira - Teoria & Prática, 10ª Edição, Rei dos Livros.
* Gomes, João & Pires, Jorge. 2015. Sistema de Normalização Contabilística - Teoria e Prática, 5ª Edição, Vida Económica.
* Marçal, Nelson & Marques, Fernando. 2011. Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector Público, Edições Sílabo.
* Pinheiro, Joaquim. 2014. Auditoria Interna - Manual Prático para Auditores Internos, 3ª Edição, Rei dos Livros.
* Ventura, José Biléu. 2012. Governação da universidade pública portuguesa Modelização de uma resposta às necessidades de controlo e de informação ao nível administrativo-financeiro. Tese de doutoramento. Universidade de
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