2023

Comunicação na Prática e no Pensamento Artísticos

Nome: Comunicação na Prática e no Pensamento Artísticos
Cód.: VIS13587M
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Arte Multimédia, Artes Plásticas

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

A unidade curricular é um espaço de confronto, reflexão e debate acerca de teorias, propostas e modos de pensar e de fazer a arte desde o princípio da arte moderna até à arte contemporânea. Propõe-se contextualizar as «vozes» dos vários actores dos mundos da arte, com particular enfoque para críticos e ensaístas, mas sobretudo para os próprios artistas. O tema da Comunicação em arte constitui um dos enfoques principais, do qual derivam análises sobre a própria noção do que é a «comunicação artística». Os contributos para o Pensamento Artístico são de teóricos de áreas disciplinares como a Estética, a Teoria da Arte, a Sociologia e a Antropologia. Propõe-se criar dinâmicas de leitura e análise sobre questões e assuntos convergentes e transversais entre diferentes criadores e no sistema de arte, possibilitando aos alunos conhecer modalidades e concretizações do Pensamento Artístico.

Conteúdos Programáticos

– A Comunicação na arte – registos e processos discursivos na criação artística;
– Contra a Interpretação?;
– Comunicação na arte: hermenêutica e fenomenologia;
– Sobre o conceito da «intencionalidade» criativa: o discurso do artista e a noção de autoria;
– O paradigma da «obra aberta»;
– Vanguardas estéticas, vanguardas sociais e políticas – utopias artísticas e utopias da arte;
– A «grelha»;
– O atelier;
– Arte pública e Democratização da arte;
– Do «paradigma do observador» e dos horizontes estéticos ao tempo da «estética relacional» e do «público criador»;
– O turbilhão indizível das «pequenas percepções»;
– Desencontros e incompreensões entre arte e público: controvérsias e iconoclasma.

Métodos de Ensino

Sessões expositivas de apresentação de conteúdos, teorias e problemáticas a respeito dos conteúdos constantes no programa, com utilização de materiais e suportes diversos de apoio. Sessões de apresentação do universo criativo e das obras de alguns criadores incontornáveis, com utilização de materiais e suportes diversos de apoio. Visionamento de obras-filmes. Nas aulas incentiva-se a participação constante dos alunos. A avaliação será contínua, mediante análise crítica dos seguintes trabalhos: um trabalho de investigação de temática à escolha, mas tendo em conta o programa da cadeira, com o mínimo de 15 páginas de texto (fonte 12, espaço 1,5); exercícios práticos realizados nas aulas.
O trabalho valerá 50 % da nota e os restantes critérios e parâmetros apontados, os restantes 50%.
Outra possibilidade de avaliação na unidade curricular passa pela realização de um exame final, a combinar entre a professora e os alunos.

Bibliografia

BOURRIAUD, Nicholas (2009), Altermodern – Manifesto, Londres, Tate Britain.
BUSKIRK, Martha (2003), The Contingent Object of Contemporary Art, Cambridge, London, MIT Press.
CRUZ, Maria Teresa (1992), «Arte e experiência estética», in Idalina Conde (ed.), Percepção estética e públicos da cultura, Lisboa, Acarte/FCG, pp.45-60.
EVANS, David (ed.) (2009), Appropriation (Whitechapel: Documents of Contemporary Art), London, The MIT Press, Whitechapel Art Gallery.
GIL, José (1996), A imagem-nua e as pequenas percepções. Estética e metafenomenologia, Lisboa, Relógio D’Água.
HEINICH, Nathalie (1999), «Art contemporain et fabrication de l'inauthentique», Terrain, n°33.
HOFFMANN, Jens (ed.) (2012), The Studio (Whitechapel: Documents of Contemporary Art), London, The MIT Press, Whitechapel Art Gallery.
KRAUSS, Rosalind (1985), The Originality of the Avant-Garde and Other Modernist Myths, Cambridge, Massachusetts, The MIT Press.
MONTEIRO, Paulo (1996), Os outros da arte, Oeiras, Celta.

Equipa Docente