2024

Atividades no Mar

Nome: Atividades no Mar
Cód.: DES10678L
3 ECTS
Duração: 15 semanas/78 horas
Área Científica: Motricidade Humana

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)


-Aprofundar e consolidar conhecimentos adquiridos sobre diversas actividades de recreação e lazer desportivo, mais especificamente as relacionadas com desportos náuticos, proporcionando ainda uma oportunidade de aplicação prática desses mesmos conhecimentos numa realidade diversa da anteriormente vivenciada (em termos materiais, espaciais e climatéricos);


- Proporcionar oportunidades de experiência de outras actividades que, pelas suas características particulares (tipo de material necessário, local específico de prática, grau de dificuldade técnica, etc) não poderiam ser levadas a cabo na Universidade de Évora;


- Disponibilizar informações e estratégias de índole teórico-prática no sentido de permitir a implementação e operacionalização, de forma autónoma, por parte dos alunos, de projectos nesse âmbito (no sector desportivo, educativo ou empresarial), abrindo perspectivas de aplicações futuras no mercado de trabalho.


Em termos práticos pretendemos que os alunos possam desenvolver competências relacionadas com:



  1. Estratégias de planeamento de projectos na área dos desportos náuticos;

  2. Capacidade técnica e pedagógica de enquadramento de grupos com características diversas (alunos/clientes) sob diferentes enquadramentos (aula/animação/evento);

Conteúdos Programáticos

Canoagem


• Interpretar o meio envolvente (correntes, marés, vento, características do espaço físico – limites de navegação);


• Identificação e escolha do equipamento;


• Transporte do material e segurança do mesmo;


• Interpretação do meio envolvente (correntes, marés, vento, características do espaço físico – limites de navegação);


• Transportar o material e segurança do mesmo;


• Conhecer a nomenclatura existente no caiaque e pagaia;


• Aplicar a técnica de remada em caiaque;


• Embarcar e desembarcar junto à borda de água e no pontão;


• Realizar os procedimentos em caso de virar o caiaque;


• Lavar e arrumar o material;


• Técnica introdutória de remada (remar para a frente e para trás);


• Virar o caiaque;


• Esvaziar a embarcação;


• Navegação em águas controladas - remar para mudar de direcção;


• Parar o caiaque;


• Avaliação (circular entre bóias, parar, andar para a frente e para trás, passar pelos limites da zona de lazer);


• Lavar e arrumar o material.


 Vela


- Equipamento;


- Segurança;


- Palamenta Essencial da embarcação;


- Força do Vento – Escala de Beaufort ;


- Correntes e marés (Marés vivas e Marés Mortas);


- Nomenclatura, localização/função;


- Conceitos de navegação (Barlavento/Sotavento; Estibordo/Bombordo; Caçar/Folgar; Arribar/Caçar; Vento Real/Vento Aparente; Força de Adernamento; Abatimento; Centro Vélico);


- Controles principais (Leme, Patilhão, Velas, Dinâmica da vela – impulso e força lateral, Afinar a vela, Tripulantes);


- Quatro nós essenciais (Nó de oito, Nó direito, Lais de Guia, Nó de escota singelo Sistema de redução de força);


- Mareações (Aproar ao vento, Bolina cerrada, Bolina folgada, Largo, Aberto, Popa, Popa arrasada);


- Função dos tripulantes (Timoneiro, Tripulante);


- Manobras para mudar de bordo/direcção (Virar por D’ avante, Virar por d’ avante partindo de um largo, Virar por d’ avante indo de Bolina Cerrada, Cambar ou Virar em roda);


- Regras e prioridades de navegação;


- Recuperar de um viranço (método de colher);


- Preparar a saída (Antes de sair, Aparelhar a embarcação, Rizar a vela, Ao chegar – acostar a embarcação no pontão, Desaparelhar a embarcação);


- Os dez mandamentos do velejador.


 Surf


Nesta 1ª fase o praticante aprenderá as regras base do surf, como transportar a prancha dentro de água, onde deve estar no mar, como colocar-se em posição deitado em cima da prancha, como remar para apanha a as ondas, como se deverá colocar em pé na prancha. Sendo esta a fase mais importante da aprendizagem desta modalidade.


- Conhecimento do material;


- Conhecimento do mar;


- Normas de segurança;


- Remada;


- Apanhar a onda;


- Take-off;


- Wipe-out.


A conquista do equilíbrio e redução progressiva da área da prancha é o principal objectivo desta fase.


 Windsurf


- O Equipamento de Windsurf;


- Segurança (Correntes e marés, marés vivas e marés mortas, força do vento – Escala de Beaufort);


- Nomenclatura Existente (Partes da Prancha, Partes da Vela);


- Mareações;


- Conceitos de Navegação;


- Regras e Prioridades de Navegação;


- Conteúdos do Iniciante (Aparelhar o Material, Equilíbrio, Tirar a Vela da Água, Direccionar a Prancha, Caçar a Vela, Mudanças de Bordo, Navegar nas 3 Direcções Básicas);


- Como Manusear a Prancha de Windsurf (Tirar a vela da água, Posição de segurança, Transição para a retranca, Mãos na retranca, Caçar a vela);


- Viragens de Bordo (Virar por D´Avante, Como fazer, Virar em Roda ou Cambar, Como fazer);


 Mergulho livre em apneia


Apneia é um desporto que abrange diversas modalidades, as quais consistem basicamente em que o atleta possa permanecer o maior tempo submerso ou percorrer a maior distância ou profundidade sob a água e sem o auxílio de equipamentos para a respiração, ou seja, apenas com a reserva de ar nos pulmões.


 - O equipamento de mergulho em apneia;


 - Conhecimento dos diferentes tipos de material (fatos, máscaras, snorkel, barbatanas, lastros, cintos);


 - Conhecimento dos vários tipos de apneia (estática e dinâmica);


 - Normas a ter em linha de conta com o equipamento;


 - Formas de inspiração/expiração na apneia (vertical/horizontal);


 - Manobra de Valsava (quando, como, porque se faz?);


 - Técnicas de afundamento;


 - Normas de segurança.


 Mergulho com Escafandro


 “O escafandro abriu ao Homem as portas do reino subaquático” 


 Da mesma maneira que o revólver não foi inventado por Colt, o escafandro autónomo constitui o resultado de uma evolução criativa que, como a maioria das invenções, teve de esperar que a técnica acompanhasse a imaginação. Desde a antiguidade que espíritos criadores como Leonardo Da Vinci e modestos curiosos se dedicaram a trazer soluções aos dois sonhos da Humanidade: voar e viver debaixo de água.


 “…O prazer de mergulhar…”


Esta é uma das principais razões pela qual muitas pessoas praticam Mergulho. É extremamente relaxante e uma óptima terapia para o stress do dia a dia, estar num sítio onde nos podemos sentir como se não tivéssemos gravidade, uma ausência de peso e com sons fantásticos e surpreendentes”.


 O que devemos saber:


- Adaptação ao Mundo Subaquático;


- História do Mergulho;


 - Respiração;


 - Equipamento de Mergulho;


 - Comunicação no Mergulho;


 - O Ambiente de Mergulho;


 - Segurança no Mergulho;


 - Tabelas de Mergulho;


- Cursos de Mergulho PADI e FPAS

Métodos de Ensino

O processo de ensino aprendizagem referente à UC de Atividades de Mar divide-se em sessões de ensino por etapas nas diferentes modalidades constituintes de UC. No total, este processo engloba 60 horas de trabalho teórico – prático.


Pretende-se a participação, da totalidade dos alunos inscritos à unidade curricular, em sessões teórico – prática de natureza coletiva de três a quatro horas, compactadas durante uma semana. O processo de ensino-aprendizagem será desenvolvido no Centro Náutico da Ilha de Faro.


Poderá ainda haver, sessões de orientação do tipo tutorial que compreenderão sessões individuais ou colectivas (máximo de 10 alunos), previamente marcadas com o docente, para esclarecimento de dúvidas relativas aos conteúdos leccionados, orientação do estudo, ou outra necessidade apresentada pelo aluno. Estas sessões serão realizadas no local sendo o material necessário previamente reservado para o efeito.

Avaliação

O processo de avaliação da UC de Atividades de Mar responde aos seguintes objectivos:



  • Classificar o desempenho do aluno no final da semana

  • Fornecer o feedback que permita, ao docente e aluno, aferir o grau de articulação entre os conteúdos leccionados e os objectivos propostos

  • Estimular o acompanhamento continuo por parte do aluno

  • Permitir a monitorização necessária para diagnosticar e aferir o grau de sobreposição entre os objectivos pretendidos e os objectivos realmente alcançados, de forma a consolidar ou corrigir estratégias no processo ensino-aprendizagem


Deste modo a avaliação a esta UC será preferencialmente realizada por um processo de avaliação contínua ou, excecionalmente, pela realização de uma avaliação final.


De acordo com o Regulamento Escolar Interno e com as diretrizes seguidas pelo Departamento de Desporto e Saúde, só poderão estar incluídos no processo de avaliação continua os alunos que obtiverem 75% de presenças efetivas e participativas, das aulas teórico-práticas lecionadas.


O aluno que tenha obtido aproveitamento em ano curricular anterior à componente prática ou teórica da UC, pode pedir dispensa da frequência das aulas teórico-práticas ou do exame teórico, e manter a classificação obtida.


Para que o aluno tenha a possibilidade de seguir o processo de avaliação continua, além da percentagem mínima de presenças, deverá ainda cumprir com os requisitos adicionais:



  • Ter avaliação positiva (nota superior ou igual a 9.5 valores) na componente teórico-prática;


 A Classificação Teórico-Prática tem em consideração a realização de uma prova prática nas diferentes modalidades abordadas e a participação ativa nas aulas. Esta classificação contribui num total de 80% para a nota final ficando os restantes 20% relacionados com outras questões inerentes à participação do aluno (pontualidade, assiduidade, empenho).


Ao ser uma disciplina compactada em local fora da Universidade de Évora. Caso o aluno não obtenha 9.5 valores no total das avaliações, o mesmo não terá possibilidade de aceder ao processo de avaliação por exame final, não existindo também a possibilidade de exame de recurso.


A classificação final do processo de avaliação contínua será encontrada através da seguinte fórmula:


Nota Final Unidade Curricular = (Pontualidade, assiduidade, empenho/3) x 0.20) + (Prática x 0.80)

Bibliografia


  • Cervantes, Eduardo de Bergia; Molina, Josep Maria Caubet i; Navarro, Ramón Grau;

  • Hernández, José Luís Sánchez, (1997), Iniciación al Piragüismo, Madrid, Editorial Gymnos, ISBN: 84-8013-102-0.

  • Feuillette, Alain; Lutz, Jean, (1987), Canoa e Caiaque em 10 Liçoes, Mem Martins, Publicações Europa-América.

  • Romão, Paula; Pais, Silvina, Educação Física 2ª Parte 7º / 8º / 9º anos, Porto, Porto Editora.

  •  Vicente, Esteban, Piragüismo, Federación Española de Piragüismo.

  • Textos de apoio à disciplina de Estudos Práticos III - Canoagem do Curso de Educação Física e Desporto, do Instituto Superior Dom Afonso III.

  • Textos de Apoio Curso de Iniciação à Canoagem 1994/1995, Etapas de Progressão a Seguir pelo Canoista, Faculdade de Motricidade Humana.

  • Textos de Apoio FCDEF – UC 1999/2000, Estudos Práticos I – Bloco Canoagem, Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.

  • Dedekam, I. (2004). Vela de recreio – Manual de afinações. Lisboa: Dinalivro.

  •  Ferreira, D.; Martins, J. A. (2002). Navegador de recreio. Lisboa: Dinalivro.

  • Fitzpatrick, W. (1992). A vela em sete lições - Colecção Habitat. Lisboa: Editorial Presença.

  • Langley-Price, P.; Ouvry, P. (2004). Tripulação Competente. Mem Martins: Publicações Europa América.

  • Law, D. (1982). Iniciação à Vela – Colecção cultura e tempos livres. Lisboa: Editorial Presença.

  • Marques, M. R. (1991). Navegar. Mem Martins: Publicações Europa América.

  • Nicolson, I. (2002). Velas de barcos de cruzeiro e regata – técnicas, conselhos, ideias. Mem Martins: Publicações Europa América.

  • Sleight, S. (2000). Manual de Navegação à Vela. Porto: Livraria Civilização Editora.

  • Bouwmeester, Michiel; Van Maasdijk, Hein – (1986) - Esto es el fun (el funboard hecho facil) – Barcelona: Editorial Juventude

  •  Nogueira, A.; Martins, R. – (2004) - Prancha à vela - Lisboa: IDP

  •  Wind Magazine n.º 247

  • Wind Magazine n.º 235

  • Wind Magazine n.º 257

  • Wind Magazine n.º 260

  • http://www2.vo.lu/homepages/tannar/History.htm

  • http://desportolandia.com/artigos/windsurf-adrenalina-agua-vento

  • http://elisiario.com

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Windsurf

  • www.ancruzeiros.pt/ancventos.html

  • Craig AB . Underwater swimming and loss of consciousness. JAMA 1961; 176:255-258. Edmonds CW, Walker DG. Snorkeling deaths in Australia, 1987-1996.

  • Edmonds, C. Medical Standards for Snorkel Divers. In: Edmonds, C., Lowry, C., Pennefather, J., Walker, R. Diving and Subaquatic Medicine, 4th Edition, London, Arnold, 2002; 52: 531-532.

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  • Ferrigno, M., Lundgren, C. E. Breath-hold Diving. In: Benett P., Elliot D.The Physiology and Medicine of Diving, 5th Edition, Philadelphia, WB Saunders Company ltd, 2003; 5:153-180.

  • Hyatt, W. And Vann, R.. Freediving. Making it safe diving as well. Alert Diver, 2003, Spetember-October, p.39-41.

  • Suk-Ki Hong. Breath-hold Diving. In Bove and Davis' Diving Medicine. 3rd ed. Philadelphia, WB Saunders Company', 1997, p. 65-74.

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