2024

Fisiologia do Esforço

Nome: Fisiologia do Esforço
Cód.: DES10663L
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Exercício e Saúde

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

Saber a história  da fisiologia do esforço e a evolução até os tempos actuais


Conhecer as adaptações do músculo esquelético ao exercício


Aprender a importância da resposta cardiovascular e respiratória durante o exercício


Conhecer as adaptações cardiorrespiratorias e metabólicas ao treino


Saber quantificar o treino desportivo


Entender a importância do peso corporal ideal para o desempenho desportivo e saber avaliar a composição corporal


Conhecer as respostas fisiológicas ao exercício em ambientes de calor, frio, hipobáricos e hiperbáricos    

Conteúdos Programáticos

1.       Introdução à Fisiologia do Esforço


1.1)         O foco da fisiologia do exercício e do desporto


1.2)         Perspectiva histórica


1.3)         Respostas fisiológicas agudas ao exercício


1.4)         Adaptações fisiológicas crónicas ao treino


1.5)         Princípios básicos de treino


1.6)         Metodologia de Investigação


 


2.       Controle muscular do movimento


2.1)         Estrutura e função do músculo esquelético


2.2)         Músculo esquelético e exercício


2.3)         Adaptações neuromusculares ao treino de força


 


3.       Controle cardiovascular durante o exercício


3.1)         Estrutura e função do sistema cardiovascular


3.2)         Resposta cardiovascular ao exercício


 


4.       Regulação respiratória durante o exercício


4.1)         Ventilação pulmonar


4.2)         Difusão pulmonar


4.3)         Transporte de oxigénio e do dióxido de carbono


4.4)         Troca gasosa nos músculos


4.5)         Regulação da ventilação pulmonar


4.6)         Ventilação e metabolismo energético


4.7)         Limitações respiratórias do desempenho


 


5.       Adaptações cardiorrespiratorias ao treino


5.1)         Resistência cardiorrespiratoria


5.2)         Avaliação da capacidade cardiorrespiratória


5.3)         Adaptações cardiovasculares ao treino


5.4)         Adaptações respiratórias ao treino


5.5)         Melhora da resistência aeróbia a longo prazo


5.6)         Factores que afectam a resposta ao treino aeróbio


5.7)         Resistência cardiorrespiratória e desempenho


 


6.       Adaptações metabólicas do treino e resposta hormonal ao exercício


6.1)         Adaptações metabólicas ao treino aeróbio


6.2)         Adaptações metabólicas ao treino anaeróbio


6.3)         Monitorização das alterações do treino


6.4)         Resposta hormonal ao exercício


 


7.       Quantificação do treino desportivo


7.1)         Demandas do treino


7.2)         Treino excessivo (overtraining)


7.3)         Redução gradativa para o pico do desempenho


7.4)         Des-treino


7.5)         Re-treino


 


8.       Peso corporal ideal para o desempenho desportivo


8.1)         Constituição corporal, tamanho corporal e composição corporal


8.2)         Avaliação da composição corporal


8.3)         Composição corporal e desempenho desportivo


8.4)         Padrões de peso


8.5)         Obtenção do peso ideal


 


9.       Termorregulação e exercício


9.1)         Mecanismos de regulação da temperatura corporal


9.2)         Respostas fisiológicas ao exercício no calor


9.3)         Riscos de saúde durante o exercício no calor


9.4)         Aclimatação ao exercício no calor


9.5)         Exercício no frio


9.6)         Respostas fisiológicas ao exercício no frio


9.7)         Riscos de saúde durante o exercício no frio


9.8)         Aclimatação ao frio


 


10.     Exercício em ambientes hipobáricos e hiperbáricos


10.1)      Ambientes hipobáricos: exercício na altitude



10.2)      Ambientes hiperbáricos: exercício subaquático

Métodos de Ensino

O processo de ensino aprendizagem referente à UC de Fisiologia do Esforço divide-se em sessões de ensino de natureza colectiva, de orientação pessoal do tipo tutorial, e de avaliação. No total, este processo engloba 15 (quinze) sessões de trabalho teórico e 15 (quinze) sessões de trabalho teórico-prático por turma.


Pretende-se a participação, uma vez por semana, da totalidade dos alunos inscritos à unidade curricular, numa sessão teórica de natureza colectiva com a duração de duas horas (120 minutos). O processo de ensino-aprendizagem será desenvolvido num auditório com utilização de métodos expositivos, que incluem apresentações em powerpoint e meios de visionamento, como por exemplo, vídeos.


Igualmente, uma vez por semana, divididos em duas turmas, os alunos participarão numa sessão teórico-prática de natureza colectiva com a duração de duas horas (120 minutos). Estas aulas serão uma oportunidade para os alunos analisarem directamente as adaptações individuais ao esforço em diversos parâmetros fisiológicos Nas aulas teórico-práticas, os alunos devem participar activamente na preparação e execução do trabalhos, na discussão das actividades em grupo e na realização das tarefas de investigação.


Apesar da importância do regime presencial,  também será relevante o trabalho à distância através da plataforma moodle (lições, textos diversos, apresentações PowerPoint, páginas de Internet, etc). Um dos principais objectivos da plataforma moodle é a de estimular a interacção entre participante.



Adicionalmente, as sessões de orientação do tipo tutorial compreenderão sessões individuais ou colectivas (máximo de 20 alunos), previamente marcadas com o docente, para esclarecimento de dúvidas relativas aos conteúdos leccionados, orientação do estudo, ou outra necessidade apresentada pelo aluno. Estas sessões serão realizadas em sala previamente reservada para o efeito.

Avaliação

O processo de avaliação da UC de Fisiologia do Esforço será preferencialmente realizada por um processo de avaliação mista ou, não sendo possível, pela realização de avaliação final.


 


O PROCESSO DE AVALIAÇÃO


De acordo com o Regulamento Escolar Interno e com as diretrizes seguidas pelo Departamento de Desporto e Saúde, só poderão estar incluídos no processo de avaliação os alunos que obtiverem 75% de presenças efetivas e participativas, das aulas teórico, teórico-práticas e práticas leccionadas.  A única exceção será feita aos alunos com o estatuto de trabalhadores-estudantes.


Para que o aluno tenha a possibilidade de seguir o processo de avaliação mista, além da percentagem mínima de presenças, deverá:


1. Ter avaliação positiva (média ponderada superior ou igual a 10 valores)


A Classificação Teórico-Prática tem em consideração a realização de fichas práticas, a participação ativa nas aulas, e o trabalho teórico-prático a apresentar na forma escrita e oral. Esta classificação contribui num total de 40% para a nota final.


A Classificação Teórica tem em consideração a realização de duas provas escritas, em datas a combinar com os alunos nos primeiros 15 dias do semestre. A classificação teórica contribui num total de 60% para a nota final.


Ao seguir uma avaliação mista, contempla-se que todos os momentos de avaliação serão realizados em horário lectivo excepto no caso da segunda frequência. A segunda frequência realizar-se-á na época de exames, no mesmo dia da realização do exame final.


Serão admitidos a exame final os alunos que desistirem da avaliação mista. Devem comunica-lo ao docente responsável pela disciplina até 15 dias antes da data de realização do exame final que consistirá na realização de uma única proba escrita (100% da classificação da disciplina).


Serão admitidos a exame de recurso os alunos que obtiverem nota inferior a 10 valores no processo de avaliação mista ou, em alternativa, que obtiverem nota inferior a 10 valores no exame final. O exame de recurso consistirá na realização de uma única proba escrita (100% da classificação da disciplina).



Todas as alterações à forma inicial de avaliação estipulada neste programa deverão ser transcritas para o sumário da aula em que tal ocorra, o qual deverá ser assinado pela totalidade dos alunos presentes.

Bibliografia

Astrand, P.O. & Rodahl, K. (1986). Testbook of work physilogy. McGraw-Hill. New York. EEUU.


Balke, B. Variation in altitude and its effects on exercise performance. In H.B. Falls (Ed), Exercise physiology. Academic Press. New York. EEUU.



Wilmore, J.H. & Costill, D.L. (2001). Fisiologia do esporte e do exercício. 2ª edição. Manole. Tamboré Barueri. Brasil.

Equipa Docente (2023/2024 )