2024

Organização do Desporto

Nome: Organização do Desporto
Cód.: DES10649L
3 ECTS
Duração: 15 semanas/78 horas
Área Científica: Motricidade Humana

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

A presente unidade curricular enquadra-se na área de especialização em gestão do desporto, encontrando-se desenhada de acordo com o perfil do futuro licenciado em Ciências do Desporto.


A compreensão do modelo organizacional do desporto é fundamental para a completa preparação dos futuros profissionais, rumo a uma intervenção de excelência. O estudo das organizações e dos operadores que dinamizam as actividades físicas, desportivas e de lazer nos sistemas nacionais e internacionais deverá considerar a participação dos diversos agentes desportivos e os papéis das diferentes instituições desportivas.


Esta unidade de curricular pretende fornecer aos alunos os conhecimentos básicos sobre o enquadramento e organização do desporto, através da identificação e análise das missões, objectivos e responsabilidades relativas à estrutura institucional que promove a prática desportiva, física e de lazer em Portugal e nos principais sistemas desportivos internacionais.

Conteúdos Programáticos

1. Contexto global das Organizações Desportivas


2. Noção geral de Sistema Desportivo


2.1. Características e conceitos de sistema desportivo


2.2. Operadores do sistema desportivo nacional


2.2.1. Os agentes desportivos


2.2.2. As pessoas colectivas


2.3. Sistemas desportivos internacionais


3. A Organização Pública do Desporto


3.1. A organização internacional do desporto


3.1.1. Instituições intergovernamentais


3.1.1.1. Organização das Nações Unidas (ONU)


3.1.1.2. UNESCO


3.1.1.3. Conselho da Europa


3.1.2. Instituições comunitárias


3.1.2.1. União Europeia (UE)


3.1.2.2. Outras


3.2. A organização nacional do desporto


3.2.1. A Administração Pública Central


3.2.1.1. O Estado


3.2.1.2. Os serviços públicos desportivos


3.2.1.3. Os órgãos consultivos


3.2.2. A Administração Pública Regional


3.2.2.1. Região Autónoma da Madeira


3.2.2.2. Região Autónoma dos Açores


3.2.3. A Administração Pública Autárquica


3.2.4. Outras organizações nacionais


3.2.4.1. O Desporto Escolar


3.2.4.2. O Instituto Nacional para Aproveitamento de Tempos Livres dos Trabalhadores


3.2.4.3. A Comissão de Educação Física e Desporto Militar


4. A Organização Associativa do Desporto


4.1. Estruturas internacionais


4.1.1. As federações desportivas internacionais


4.1.2. Movimento Olímpico


4.1.2.1. Comité Olímpico Internacional


4.1.2.2. Comités Olímpicos Nacionais


4.2. Estruturas nacionais


4.2.1. A liberdade de associação


4.2.2. Os clubes desportivos


4.2.3. As associações de clubes desportivos de base territorial


4.2.4. As ligas de clubes


4.2.5. As federações desportivas


4.2.6. Os clubes de praticantes


4.2.7. As associações promotoras de desporto


4.2.8. A Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio


4.2.9. O Comité Olímpico de Portugal e Comité Paralímpico de Portugal


4.2.10. A Confederação do Desporto de Portugal


4.2.11. A Fundação do Desporto


4.2.12. As associações representativas de agentes desportivos


5. A Organização empresarial do desporto


5.1. As Sociedades Anónimas Desportivas – SADs


5.2. As Sociedades Comerciais

Métodos de Ensino

O processo de ensino-aprendizagem referente à unidade curricular divide-se em sessões de natureza colectiva, de orientação pessoal do tipo tutorial e de avaliação.


O respectivo processo de ensino-aprendizagem será desenvolvido em auditório com recurso a métodos expositivos, que incluem apresentações em powerpoint e visionamento de vídeos sobre as temáticas previstas, assim como trabalhos em pequenos grupos.


Adicionalmente, as sessões de orientação do tipo tutorial compreenderão sessões individuais ou colectivas (máximo de 20 alunos), previamente marcadas com o docente, para esclarecimento de dúvidas relativas aos conteúdos leccionados, orientação do estudo ou outra necessidade apresentada pelo aluno. Estas sessões serão realizadas em sala previamente reservada para o efeito.

Avaliação

Objectivos da avaliação


A avaliação da Unidade Curricular responde aos seguintes objectivos:



  • Classificar o desempenho do aluno no final do semestre;

  • Fornecer o feedback que permita, ao docente e aluno, aferir o grau de articulação entre os conteúdos leccionados e os objectivos propostos;

  • Estimular o acompanhamento contínuo por parte do aluno;

  • Permitir a monitorização necessária para diagnosticar e aferir o grau de sobreposição entre os objectivos pretendidos e os objectivos realmente alcançados, de forma a consolidar ou corrigir estratégias no processo de ensino-aprendizagem.


Processo de avaliação


A avaliação da Unidade Curricular será  preferencialmente realizada por um processo de avaliação contínua ou, não sendo possível, pela realização de uma avaliação final.


O aluno poderá optar pelas modalidades de avaliação estabelecidas no Regulamento Escolar Interno (REI).


Processo de avaliação contínua


De acordo com o REI e as diretrizes seguidas pelo Proto-Departamento de Desporto e Saúde, só poderão estar incluídos no processo de avaliação contínua os alunos que obtiverem 75% de presenças, efetivas e participativas, nas aulas leccionadas. A única exceção será feita aos alunos com o estatuto de trabalhador-estudante.


O aluno que tenha obtido aproveitamento em ano curricular anterior à componente prática da UC, poderá pedir dispensa da frequência das aulas teórico-práticas, e manter a classificação obtida.


Terão acesso ao processo de avaliação contínua unicamente os alunos que cumprirem os requisitos seguintes:


a)      Alcançar uma assiduidade efectiva mínima de ¾ das aulas realizadas (75%) e participar nas tarefas práticas estabelecidas;


b)      Obter classificação positiva (nota superior ou igual a 9,5 valores) na componente teórica;


Consideram-se aprovados os alunos que obtenham uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores.


Componentes da Avaliação


Avaliação será composta pela Classificação Teórica (CT), considerando a realização de um trabalho individual ou exame final.


Trabalhos Individuais


Os trabalhos individuais escritos a realizar sobre um tema do programa da disciplina a escolher pelo(a) aluno(a), submetido a aprovação prévia do docente, serão apresentados e defendidos nas aulas num espaço de tempo limitado.


Processo de avaliação final


Os alunos que obtiverem uma classificação inferior a 9,5 valores na nota final, participando em todos os momentos de avaliação contínua e tendo cumprido o regime presencial obrigatório, realizarão exame final de recurso.


Serão admitidos a exame final os alunos que obtiverem nota inferior a 9,5 valores na componente teórica.


Serão admitidos a exame de recurso os alunos que obtiverem nota inferior a 9.5 valores na componente de prática laboratorial.


Será dispensado de exame final, o aluno que obtiver média (de todos os momentos de avaliação), igual ou superior a 9,5 valores.


Alterações


Todas as alterações à forma inicial de avaliação estipulada neste programa serão transcritas para o sumário da respectiva aula em que tal ocorra, o qual deverá ser assinado pela totalidade dos alunos presentes.


Justificação de faltas


Qualquer justificação de faltas deverá ser entregue ao docente da UC nos cinco dias consecutivos à falta. O referido documento deverá ser validado por carimbo da Instituição emissora e respectiva assinatura. As situações previstas para a justificação de faltas estão descritas no Regulamento Escolar Interno.


Avaliação do trabalhador-estudante


Cada aluno com o Estatuto de Trabalhador-Estudante terá de:


a) Realizar todas as tarefas previstas para a avaliação de prática laboratorial;


b) Realizar todas as tarefas previstas para a avaliação teórica.

Bibliografia

Chelladurai, P. (2005). Managing organizations for sport and physical activity: A systems perspective. (2nd ed.). Arizona: Holcomb Hathaway.


Chiavenato, I. (2004). Introdução à Teoria Geral da Administração (7.ª Ed). Rio de Janeiro: Editora Elsevier - Campus.


Meirim, J. (2002). Marco jurídico das organizações desportivas portuguesas. Lisboa: Centro de Estudos e Formação Desportiva.


Mintzberg, H. (1995). A estrutura e dinâmica das organizações. Lisboa: Edições Dom Quixote.


Pires, G. (2002). Gestão do Desporto - Desenvolvimento Organizacional. Lisboa: Edição APOGESD.


Rosário, A. (1996). O Desporto em Portugal - Reflexo e Projecto de uma Cultura (Colecção Epistemologia e Sociedade). Lisboa: Edições Instituto Piaget.


Slack, T., & Parent, M. M. (2006). Understanding sport organizations: The application of organization theory (2nd ed.). Champaign, IL: Human Kinetics.


Teixeira, M. (2008). Portugal, Poder Local e Desporto. Lisboa: Grifos.

Equipa Docente (2023/2024 )