2023

Economia Portuguesa

Nome: Economia Portuguesa
Cód.: ECN02355L
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Economia

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

1. Objectivos:


Análise da Economia Portuguesa com destaque para as políticas macroeconómicas nos últimos 50 anos, análise dos ciclos económicos e ênfase na abordagem dos desafios colocados pela integração na União Europeia e pelo fenómeno da globalização.


Pretende-se que o aluno desenvolva capacidade de análise e visão crítica dos assuntos tratados. O aluno deve ser capaz de analisar os indicadores da economia portuguesa no contexto da União Europeia.


2. Competências:


Trabalho de grupo, pesquisa bibliográfica, utilização de meios informáticos. Capacidade trabalhar em equipa e comunicar. Capacidade de utilizar o conhecimento adquirido para analisar a realidade económica concreta.

Conteúdos Programáticos

1. Introdução: a economia portuguesa no contexto europeu e mundial


2. Procura e Oferta


 2.1 Estrutura da despesa e dos sectores de actividade económica


 2.2 Inflação, salários, produtividade e desemprego


 2.3 Ciclos económicos em Portugal e na União Europeia


 2.4 Crescimento e desenvolvimento económico


3. Política orçamental


   3.1 Défice Orçamental, Financiamento do défice e Dívida Pública


   3.2 O Pacto de Estabilidade e Crescimento


4. Abertura de Economia ao Exterior


   4.1 O comportamento da Balança Corrente 


       4.1.1 Os indicadores do comércio externo 


       4.1.2 Distribuição geográfica do comércio externo   


 4.2 Comportamento da Balança Financeira


5. A política Económica no quadro da UEM: Desafios colocados pela União Europeia e pela globalização.

Métodos de Ensino

Ensino baseado em aulas teórico-práticas, transmissão de conhecimento teórico e realização de exercícios práticos em aula. Realização de um trabalho teórico-prático de grupo para aplicação dos conhecimentos adquiridos com dados reais da economia portuguesa e europeia. Apresentação do trabalho em aula, com discussão do conteúdo.

Avaliação

5.1 Regime de Avaliação:


 


Na avaliação da unidade curricular de Economia Portuguesa incentivamos o aluno a optar pela avaliação mista, a única que permite uma aprendizagem de acordo com as competências desejadas e um acompanhamento do aluno ao longo do processo de aprendizagem.


O aluno deve optar por avaliação mista ou por exame final, logo no início do período lectivo. A falta a um dos elementos de avaliação mista implica opção pelo regime de exame. O insucesso na avaliação mista implica efectuar o exame de recurso.


 


5.2 Ponderações:


Avaliação mista:


 


 1ª prova (30 %);


 2ª prova (40 %);


 Ensaio (grupo) (30 %) [Relatório escrito (20 %), Apresentação oral (10%)][1]


 


Exame Final: 100%


 


5.3 Condições de Aprovação em avaliação mista:


Primeira Condição: Nota do Ensaio de Grupo ³ 8 valores.


Segunda Condição: A média dos 2 testes não pode ser inferior a 8.


Terceira Condição: Se um dos testes tiver nota inferior a 7 e a média dos dois não for inferior a 8, e além disso, juntando a nota do ensaio a média for maior ou igual a 10, o aluno fica sujeito a oral, a qual conta com 50% para a nota final.


Quarta Condição: O aluno que satisfazer as 3 condições anteriores e obtiver um média final ponderada igual a 10 valores, considera-se aprovado.





[1] Ver regras de elaboração, e temas dos ensaios de grupo apresentadas em separado.



Bibliografia

AMARAL, João Ferreira do (2013), Porque Devemos Sair do Euro, Lua de Papel, Alfragide.


Banco de Portugal, Boletim Económico, Junho 2015, pp. 7-24.


Banco de Portugal, Boletim Económico, Maio 2015, pp. 7-73. [contém a Economia Portuguesa em 2014]


Banco de Portugal, Boletim Económico, Abril 2014, pp. 7-46. [contém a Economia Portuguesa em 2013]


Banco de Portugal, Relatório do Conselho de Administração, A Economia Portuguesa em 2012, Lisboa.


LOPES, José da Silva (1996), Economia Portuguesa desde 1960, Gradiva, Lisboa.


LOPES, Alexandra Ferreira (2003), “Os ciclos económicos nos países pertencentes à União Europeia: Breve comparação do comportamento cíclico dos Estados Membros”, WP nº 2003/35, Dinâmica – Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica, ISCTE, Lisboa, 2003, 20 pp., disponível em: http://dinamiacet.iscte-iul.pt/wp-content/uploads/2012/01/DINAMIA_WP_2003-35.pdf


MATEUS, Abel (2001), Economia Portuguesa: Desde 1910, 2ª edição revista e aumentada, Editorial Verbo, Lisboa. [Destaque para os Caps. 4 a 8]


MATEUS, Abel (2013), Economia Portuguesa: Evolução no contexto internacional (1910-2013), 4ª edição revista e atualizada, Principia, Lisboa.


MATEUS, Augusto (Coordenador) (2013), 25 Anos de Portugal Europeu: A economia, a Sociedade e os fundos estruturais, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa,


MOURÃO, Paulo Reis (2004), “As disparidades regionais em Portugal: uma sugestão a partir de índices sintéticos”, NIPE WP 2/2004, Universidade do Minho, 31 pp., disponível em:  https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/1333/1/WP_NIPE_2_04.pdf


SANTOS, Emanuel Augusto dos (2012), Sem Crescimento não há Consolidação Orçamental, Edições Sílabo, Lisboa.


SENA, J. Dias (1987), "A Gestão da Procura de Emprego", Economia e Sociologia, nº 43, Gab. da Acção Social do ISESE , Évora.


SENA, J. Dias (1993), Evolução Recente da Economia Portuguesa - Texto de apoio para a disciplina de Estruturas de Economia Portuguesa I, Serviço de Reprografia e Publicações da Universidade de Évora, Évora.


SENA, J. Dias (1993), Notas sobre a Inflação - Texto de apoio para a disciplina de Estruturas de Economia Portuguesa I, Serviço de Reprografia e Publicações da Universidade de Évora, Évora.


ROSA, Agostinho (2004), A Inflação em Portugal no Período 1960-2002, Texto de apoio para os alunos de Economia Portuguesa, Serviço de Reprografia e Publicações da Universidade de Évora, Évora.


 


Bibliografia Complementar e elementos de consulta estatística:


Livros e Teses:


AAVV (2003), Produtividade e Crescimento em Portugal, Coordenação de Manuel Pinho, Economia Pura, 2ª ed., Lisboa.


AAVV (2005), Desafios para Portugal, Seminários da Presidência da República, Coordenação de José da Silva Lopes, Casa das Letras/Editorial Notícias, Cruz Quebrada.


 BURDA, Michael e WYPLOSZ, Charles (2011), Macroeconomia: Uma Visão Europeia, 5ª ed., Oxford University Press, Oxford-Verlag Dasofer.


MARQUES, Walter (1986), Política Monetária, Publicações Europa-América, Lisboa, pp. 103-116 e 206-239.


ROSA, Agostinho (1991), A Inflação e o Desemprego em Portugal: 1978 - 88, Trabalho de fim de curso, Universidade de Évora, pp. 39-45, 114-118, 120-136.


ROSA, Agostinho (1995) - A Curva de Phillips: Aplicação ao caso Português, Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, Universidade de Évora, 1995, pp. 26-31 e 73-74.


 


Relatórios:


Relatórios Anuais do Banco Central Europeu


Relatórios do Conselho de Administração do Banco de Portugal, vários anos.


Boletins Económicos do Banco de Portugal (especialmente a partir de Outubro 2011)


 


Estatísticas e Metodologias do IPC e do Inquérito ao Emprego:


 


European Comission, Statistical annex to European Economy. Spring 2015


http://ec.europa.eu/economy_finance/publications/european_economy/2015/pdf/2015_05_05_stat_annex_en.pdf


    


INE, Documento Metodológico IPC – Base 2008, Fev. 2009 (consulte em www.ine.pt).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Janeiro de 2009 (início da publicação com base em 2008 e “Nota de Apresentação” – Série IPC 2008=100).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Janeiro de 2003, pp. 28-49 (Nota Metodológica sobre IPC: base 2002)


INE, Índice de Preços no Consumidor, Janeiro de 2001, pp. 4-5 (Breve nota Metodológica sobre IPC: base 1997) e pp. 36-37 (Alterações Metodológicas na Série IHPC96).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Janeiro de 1998 (início da publicação com base 1997).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Séries Estudos nº 63, 1992 (sobre IPC base: 1991).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Séries Estudos nº 58, 1987 (sobre IPC base: 1983).


INE, Índice de Preços no Consumidor, Séries Estudos nº 53, 1978 (sobre IPC base: 1976).


INE, Estatísticas do Emprego, 4º Trimestre de 2010 (em especial ver pp. 63-66 sobre alteração do modo de recolha da informação a partir de 2011).


INE, Estatísticas do Emprego, 4º Trimestre de 1998, pp. 27-40 (Perpectiva Metodológica do Inquérito ao Emprego com base 1998).


INE, Inquérito ao Emprego (trimestral de 1983 a 1991).


INE, Inquérito ao Emprego (trimestral depois de 1992: nova metodologia)


INE, Inquérito ao Emprego, Metodologia, Série Estudos nº 66, 1992.


INE, Inquérito Permanente ao Emprego (semestral de 1974 a 1982).


Séries Longas para a Economia Portuguesa – Pós II Guerra Mundial, vol. I –Séries Estatísticas (versão revista e prolongada para 1994 e 1995), Coordenação de Maximiano Pinheiro, Banco de Portugal, 1999.

Equipa Docente