2023

Improvisação

Nome: Improvisação
Cód.: ARC12594L
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Teatro

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês
Regime de Frequência: Presencial

Apresentação

A uc pretende promover o contato com diferentes materialidades como indutores do jogo improvisacional, tendo como referente diversas metodologias do treino do actor

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

Objectivos:
Compreender a importância da área na formação e treino do actor
Conhecer diferentes abordagens e perspectivas
Experimentar e Aplicar diversas metodologias de improvisação
Criar pequenas performances com base nos processos improvisacionais
Reflectir e analisar criticamente as opções individuais e do grupo

Competências:
Capacidade de pesquisa
Capacidade de improvisar e aplicar os seus princípios na criação de pequenas performances
Capacidade de análise e reflexão

Conteúdos Programáticos

Princípios fundamentais relativos à presença e contracena do actor, transversais às diversas formas de teatro: existir “aquieagora”;
“ser” em vez de “fazer”; reagir em vez de agir;
Aplicação de regras “do jogo” e experimentação de exercícios;
Atenção, concentração, espontaneidade e envolvimento no processo.
Desenvolvimento da escuta, aceitação e flexibilidade interior.
Desenvolvimento de objectivos e focos
alteração de status e quebra de rotina
Metodologias improvisacionais no treino do actor segundo Spolin, Johnstone, Bogart e Lazaratto
Criação e reflexão de pequenas performances a partir dos elementos de improvisação

Métodos de Ensino

Metodologias prático-reflexivas.
A avaliação é continua com 2 momentos de avaliação de forma a assegurar followup da aprendizagem dos alunos.
A avaliação por parte do docente será complementada com o desenvolvimento de um processo de avaliação formativa por parte de cada um dos alunos, através do registo reflexivo sistemático em diário de formação que contribuirá também para a avaliação final.
Elementos de avaliação:
Participação e contribuição positiva para a dinâmica do grupo. (30%)
Apreensão e aplicação dos conteúdos, capacidade de autonomia e investigação/exploração das competências estudadas, nomeadamente evidenciadas nos exercícios(50%)
Reflexão sobre evolução verificada articulando discussão de conceitos. (20%)

Bibliografia

BOAL, A. (1982) 200 exercícios e jogos para o ator e não ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
BOGART, A. & LANDAU, T. (2005) The viewpoints book: a practical guide to viewpoints and composition. New York: Theatre Communications Group.
CHACRA, S. (1983) Natureza e sentido da improvisação teatral, São Paulo: Perspectiva.
CHECHOV, M. (1986) Para o ator. São Paulo: Martins Fontes
JOHNSTON, C. (2006) The Improvisation Game, London: Nick Hern Books.
LAZZARATTO, M. (2011) Campo de Visão: Exercício e Linguagem cénica, São Paulo: FAPESP.
SAWYER, K. (2000) “Improvisation and the creative process: Dewey, Collingwood, and the aesthetics of spontaneity”. In:
The journal of aesthetics and art criticism, vol. 58, no 2, Improvisation in the arts, pp. 149161.
SPOLIN, V. (2003) Improvisação para o teatro, São Paulo: Editora Perspectiva.