2024
Filosofia da Cidade e da Cultura
Nome: Filosofia da Cidade e da Cultura
Cód.: FIL14585M
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica:
Filosofia
Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português
Apresentação
Revisitação e inquérito em profundidade do foco histórico-humano de criação cultural a Cidade na sua tradição, e na sua viragem para a pós-cidade glocal, articulada com as vivências do todo social, a UC ancora e participa, ainda, nas práticas simbólicas múltiplas da urbe eborense e da região.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Aprendizagem
1. Reconhecer a importância cultural e política da relação entre Filosofia e cidade.
2. Adquirir conceitos operatórios para análise das questões emergentes sobre as reconfigurações sobrepostas da cidade contemporânea
3. Compreender o espaço público como espaço decisivo da interacção humana.
4. Apreender [conhecimentos], e saber mover-se em [aptidões e competências], a profundidade histórica e a densidade cultural do habitar humano da pólis, com particular ênfase no fenómeno combinado, e díspar, de fractura, aceleração, e retoma revivalista, da culturalidade da cidade na viragem para a digitalização pós-moderna
5. Ganho e apuramento de sensibilidades operativas (aptidões e competências) na intervenção nos tecidos artístico-culturais citadinos
2. Adquirir conceitos operatórios para análise das questões emergentes sobre as reconfigurações sobrepostas da cidade contemporânea
3. Compreender o espaço público como espaço decisivo da interacção humana.
4. Apreender [conhecimentos], e saber mover-se em [aptidões e competências], a profundidade histórica e a densidade cultural do habitar humano da pólis, com particular ênfase no fenómeno combinado, e díspar, de fractura, aceleração, e retoma revivalista, da culturalidade da cidade na viragem para a digitalização pós-moderna
5. Ganho e apuramento de sensibilidades operativas (aptidões e competências) na intervenção nos tecidos artístico-culturais citadinos
Conteúdos Programáticos
1. A cidade como espaço de participação e formação
1.1 A analogia entre a cidade e a alma, em Platão
1.2 O espaço público e o exercício político-cultural na cidade: a perspetiva de Nancy Fraser
1.3 O direito à cidade e o bem comum: a perspetiva de Henry Lefebvre
1.4 As cidades da diferença e a ética da cidade: a perspetiva de Iris Young
1.5 A sabedoria prática como modo de habitar a cidade: a perspetiva de Sharyn Clough
2. A profundidade histórico-cultural sedimentada na Cidade:
Eixo perpendicular: da dialéctica moderna de tradição e criação à acumulação estratificada pós-moderna do tempo longo da cidade histórica;
Eixo lateral: culturas locais e globais, presenciais e telemáticas, e.redes conectivas e multiculturalidade
Eixo circular: criação, participação, apresentação e consumo culturais, e espaços qualitativos da cidade
Eixo vertical: tipologia das formas, dimensões e práticas culturais
1.1 A analogia entre a cidade e a alma, em Platão
1.2 O espaço público e o exercício político-cultural na cidade: a perspetiva de Nancy Fraser
1.3 O direito à cidade e o bem comum: a perspetiva de Henry Lefebvre
1.4 As cidades da diferença e a ética da cidade: a perspetiva de Iris Young
1.5 A sabedoria prática como modo de habitar a cidade: a perspetiva de Sharyn Clough
2. A profundidade histórico-cultural sedimentada na Cidade:
Eixo perpendicular: da dialéctica moderna de tradição e criação à acumulação estratificada pós-moderna do tempo longo da cidade histórica;
Eixo lateral: culturas locais e globais, presenciais e telemáticas, e.redes conectivas e multiculturalidade
Eixo circular: criação, participação, apresentação e consumo culturais, e espaços qualitativos da cidade
Eixo vertical: tipologia das formas, dimensões e práticas culturais
Métodos de Ensino
Combinam-se 2 modelos: um, centrado n@ docente, e outro apoiado em estratégias ativas mobilizadas em trabalhos de grupo. O 1.º integra exposição, leitura comentada de textos e debate. As duas primeiras atividades são da responsabilidade d@ docente. O debate é participado por todos. O 2.º responsabiliza @s estudantes pela análise de casos, exposição e debate.
As aulas podem apoiar-se em recursos digitais, concurso de conferencistas e ser substituídas pela assistência a um colóquio pertinente.
Avaliação: 1) participação nos debates em aula (20%); 2) elaboração de dois breves relatórios de leitura ou de conferência (1000 palavras), um por cada secção (30%); 3) apresentação e redação de um texto argumentativo sobre assunto nuclear do programa, de 2000 a 2500 palavras (50%), para um dos módulos a escolher pelo/a estudante. A avaliação privilegia o regime contínuo, investigativo e participativo, mas inclui, de acordo com o Regulamento Escolar Interno, o Exame como prova única e final (100%)
As aulas podem apoiar-se em recursos digitais, concurso de conferencistas e ser substituídas pela assistência a um colóquio pertinente.
Avaliação: 1) participação nos debates em aula (20%); 2) elaboração de dois breves relatórios de leitura ou de conferência (1000 palavras), um por cada secção (30%); 3) apresentação e redação de um texto argumentativo sobre assunto nuclear do programa, de 2000 a 2500 palavras (50%), para um dos módulos a escolher pelo/a estudante. A avaliação privilegia o regime contínuo, investigativo e participativo, mas inclui, de acordo com o Regulamento Escolar Interno, o Exame como prova única e final (100%)
Bibliografia
BLAZWICK, I., e WILSON, S. (2000). Tate Modern. The Handbook. London: Tate Publishing.
CEIA, C. (1998). O Que É Afinal o Pós-Modernismo?. Lisboa: Século XXI.
FORTUNA, C. (org.) (1997). Cidade, Cultura e Globalização. Lisboa: Celta.
FRASER, N. (2005). « Repenser lespace public: une contribution à la critique de la démocratie réellement existante». In Quest-ce que la justice sociale? Reconnaissance et distribution. La Découverte, pp. 107-144.
GRAHAM, S. (ed.) (2004). The Cybercities Reader. London: Routledge.
KOOLLHAAS, R., et alii (s/d). Mutations. Actar.
LEFEBVRE, H. (2012). O direito à cidade. Lisboa: Letra Livre.
MEAGHER, S., NOLL, S, BIEHL, J. (2020). The Routledge Handbook of Philosophy of the City. London: Routledge.
Paquot, T. (2005). Demeure Terrestre. Paris: Ed de Limprimeur.
PEREIRA, P. (2008). A Filosofia e a Cidade. Porto: Campo das Letras.
PLATÃO (2017). República. Trad. Elísio Gala. Lisboa: Bertrand.
YOUNG, I. (2000). Inclusion and Democracy. Oxford: Oxford University
CEIA, C. (1998). O Que É Afinal o Pós-Modernismo?. Lisboa: Século XXI.
FORTUNA, C. (org.) (1997). Cidade, Cultura e Globalização. Lisboa: Celta.
FRASER, N. (2005). « Repenser lespace public: une contribution à la critique de la démocratie réellement existante». In Quest-ce que la justice sociale? Reconnaissance et distribution. La Découverte, pp. 107-144.
GRAHAM, S. (ed.) (2004). The Cybercities Reader. London: Routledge.
KOOLLHAAS, R., et alii (s/d). Mutations. Actar.
LEFEBVRE, H. (2012). O direito à cidade. Lisboa: Letra Livre.
MEAGHER, S., NOLL, S, BIEHL, J. (2020). The Routledge Handbook of Philosophy of the City. London: Routledge.
Paquot, T. (2005). Demeure Terrestre. Paris: Ed de Limprimeur.
PEREIRA, P. (2008). A Filosofia e a Cidade. Porto: Campo das Letras.
PLATÃO (2017). República. Trad. Elísio Gala. Lisboa: Bertrand.
YOUNG, I. (2000). Inclusion and Democracy. Oxford: Oxford University
Certificações
