Paleontologia de Invertebrados

1. Conceitos gerais

1.1. Invertebrados e Metazoários

1.2. Importância na Biosfera actual e durante o Fanerozóico

1.3. Utilidade biostratigráfica

1.4. Interesse paleoecológico e paleoambiental

1.5. Carácter interdisciplinar da Paleontologia de invertebrados

2. Biodiversidade e Registo Fóssil

2.1. Uma perspectiva da diversidade dos Invertebrados modernos

2.2. Síntese de partes esqueléticas e potencial de fossilização

2.3. Implicações da distorção do registo fóssil

3. Origem e diversificação primordial

3.1. Os primeiros Metazoários

3.2. As faunas marinhas do Proterozóico Superior

3.3. Origem e evolução dos principais filos

3.4. O papel da radiação câmbrica

3.4. As extinções em massa

4. Principais filos de Invertebrados (morfologia, classificação, evolução e filogenia, importância biostratigráfica, paleoecológica e paleobiogeográfica)

4.1. Filo Porifera

4.2. Filo Cnidaria 

4.3. Filo Briozoa

4.4. Filo Brachipoda

4.5. Filo Mollusca 

4.5.1. Classe Bivalvia

4.5.2. Classe Gastropoda

4.5.3. Classe Cephalopoda

4.6. Filo Echinodermata

4.6.1. Classe Blastoidea

4.6.2. Classe Crinoidea

4.6.3. Classe Echinoidea

4.7. Filo Annelida

4.8. Filo Arthropoda

4.8.1. SubfiloTrilobitomorpha 

4.8.2. Subfilo Crustacea

4.8.3. Subfilo Chelicerata 

4.9. Filo Hemichordata 

4.10. Outros grupos menores

5. Os invertebrados na Paleontologia portuguesa

5.1. Síntese histórica

5.2. Intervalos estratigráficos representados

5.3. Principais jazidas

5.4. Colecções museológicas

5.5. Importância científica e patrimonial

6. Algumas jazidas excepcionais (lagerstätten)

7. Conclusões (perspectivas presentes e futuras).

A Paleontologia de invertebrados abrange uma das áreas fundamentais da Paleontologia sistemática e do estudo da diversidade taxonómica no mundo animal, ao longo das grandes etapas que caracterizaram a evolução orgânica, as extinções bióticas e as consequentes reorganizações porque passou a biosfera, até à sua configuração presente. Os metazoários invertebrados constituem, com efeito, uma das grandes fatias do mundo orgânico e do registo fóssil. Por conseguinte, a disciplina baseia-se em metodologias que derivam da sistemática e taxonomia zoológicas (lineanas e evolutivas) aplicadas aos fósseis (morfo-espécies), a par de critérios próprios do uniformitarismo taxonómico, da morfologia funcional e da analogia. Os conceitos basilares da Estratigrafia e da Paleobiologia são também focados com detalhe, na medida em que os invertebrados fósseis constituem elementos preciosos e fundamentais para o ordenamento estratigráfico e estabelecimento de correlações entre formações sedimentares, a par de contribuirem para a caracterização de paleoambientes e suas respectivas paleopopulações e paleocomunidades de organismos. Por razões de proximidade e de integração óbvias, a abrangência dos invertebrados fósseis na Geologia portuguesa é também Relevada com especial ênfase.