2024

Aquisição do Português como Língua Materna

Nome: Aquisição do Português como Língua Materna
Cód.: LLT01641L
5 ECTS
Duração: 15 semanas/130 horas
Área Científica: Linguística

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

 


Enquadrar a investigação sobre o estudo da Aquisição da Linguagem e caracterizar esse estudo no que diz respeito ao caso específico do Português, com particular enfoque na variante europeia, aos vários níveis linguísticos, dando conta do impacto do sistema de ensino nesse processo.


 


Resultados previstos:


No final do ano letivo os alunos deverão ser capazes de: dar conta de como evoluíram os estudos sobre Aquisição da Linguagem desde a década de 1950; caracterizar os estádios fundamentais de aquisição e desenvolvimento do Português; analisar extratos de produções aos vários níveis etários (do nascimento â adolescência) e linguísticos relevantes, identificando as características padrão para cada um desses níveis; caracterizar o impacto da frequência do sistema de ensino (pré-escolar e de 1º Ciclo) no processo de desenvolvimento.


 

Conteúdos Programáticos

 


I – Aspectos introdutórios




  1. Caracterização dos paradigmas fundamentais de investigação (behaviourista, cognitivista e inatista) e respetivos métodos – breve sinopse histórica.




  2. Ferramentas de transcrição e análise de dados.




  3. Aquisição de língua materna e não materna – similitudes e especificidades.




 


II - Aquisição e Desenvolvimento do Português


1 - O detonamento do processo: universalidade e especificidades


2 - Aspetos fonético-fonológicos e prosódicos


3 - Aspetos de naturezas morfológica, sintática e discursiva e respetivos níveis de interface.


4 - Da oralidade à escrita – o impacto do sistema escolar no processo de desenvolvimento linguístico; características genéricas e variação, com referência ao caso particular de Portugal.

Métodos de Ensino

 

Métodos de ensino:

- Sessões colectivas de ensino: exposição teórica (apoiada em textos ou em outros materiais), seguida de aplicação prática; trabalhos de grupo; realização de exercícios; apresentação de trabalhos individuais ou de grupo.

- Tutorias: orientação dos trabalhos em curso; esclarecimento de dúvidas; correcção de trabalhos ou exercícios.

Avaliação

 


- Regime de Avaliação Contínua
- Este regime inclui os seguintes elementos de avaliação:
- trabalhos individuais e/ou de grupo, a realizar ao longo do semestre, presencialmente e/ou em
trabalho autónomo, com um peso de 10%;
- trabalho escrito individual, com um peso de 30%;
- prova de frequência, com um peso de 60%.
- Regime de Exame
- O regime de exame (épocas normal, recurso e especial) consistirá na realização de uma prova
escrita, à qual será atribuída a percentagem de 100%.
- Realizarão uma prova oral os alunos que obtiverem nota entre 8 e 9,4 na prova escrita.
- Regime Misto (R.M.)
. Neste regime o exame final tem um peso de 70%. Aos restantes 30% corresponde uma de duas
classificações: a da frequência ou a da média final das provas compreendidas no R.A.C..
- Este regime só se aplica aos alunos que, tendo obtido média positiva no R.A.C., manifestem
intenção de fazer o exame até 48h. da realização do mesmo ao abrigo do presente regime, devendo,
neste caso, indicar qual dos dois elementos pretendem que seja tido em conta para o cálculo final: a
frequência ou a média final do R.A.C..
O calendário de avaliação é estabelecido no primeiro dia de aulas, com os alunos.

Bibliografia

 

Bibliografia Geral

 

Barbeiro, Luís (1999). Os Alunos e a Expressão Escrita - Consciência Metalinguística e Expressão Escrita, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

 

Berman, Ruth (ed.) (2004), Language Development across Childhood and Adolescence, IASCL e John Benjamins Publishing Company, Amesterdão.

 

Bower, T. (1983), Uma Introdução ao Desenvolvimento da Primeira Infância, Moraes Editores, Lisboa

Duarte, Inês (2000), Língua Portuguesa – Instrumentos de Análise, Universidade Aberta, Lisboa.

Elliot, A. (1982), A Linguagem da Criança, Zahar Editores, Rio de Janeiro

Faria, Isabel et al. (1996), Introdução à Linguística Geral e Portuguesa, Caminho, Lisboa.

Fletcher, Paul e Brian MacWhinney (1995), The Handbook of Child Language, Blackwell Publishers, Oxford.

Fromkin e Rodman (2000), Introdução à Linguagem, Almedina, Coimbra.

Gonçalves, Fernanda (2004), Riqueza Morfológica e Aquisição da Sintaxe, Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora

__________________ et al. (2009), O Conhecimento da Língua – Percursos de Desenvolvimento, DGIDC – ME, Lisboa.

Kess, Joseph (1992), Psycholinguistics – Psychology, Linguistics, and the Study of Natural Language, John Benjamins Publishing Company, Amsterdão/Filadélfia.

Lenneberg, Eric (1967), Biological Foundations of Language, John Wiley & Sons, Nova Iorque.

Lightfoot, David (1991), How to Set Parameters: Arguments from Language Change, MIT Press, MA.

MacWhinney, Brian (2000) The CHILDES Project: Tools for Analyzing Talk. Third Edition, 2 volumes, Lawrence Erlbaum Associates, Mahwah, New Jersey.

http://childes.psy.cmu.edu/.

Mateus, Maria Helena et al. (2003), Gramática da Língua Portuguesa, Caminho, Lisboa.

Menyuk, Paula (1988), Language Development: Knowledge and Use, Scott, Foresman and Company, Boston.

Piaget, Jean e Noam Chomsky (1987), Teorias da Linguagem, Teorias da Aprendizagem (debate), Edições 70, Lisboa.

Pinto, M. G. (1994), Desenvolvimento e Distúrbios da Linguagem, Porto Editora, Porto.

 

Rebelo, J. (1993), Dificuldades da Leitura e da Escrita em Alunos do Ensino Básico, Edição Asa, Rio Tinto.

Rocha, B. et al. (1991), A reeducação da criança disléxica, Escher, Lisboa.

Rizzi, Luigi (1997), “A Parametric Approach to Comparative Syntax: Properties of the Pronominal System”, Liliane Haegeman (ed.), The New Comparative Syntax, Longman, Londres.

Sim-Sim, Inês (1998), Desenvolvimento da Linguagem,Universidade Aberta, Lisboa.

Skinner, B. (1957), Verbal Behavior, Appleton, Nova Iorque.

 

Equipa Docente (2023/2024 )