2024

Estética Teatral

Nome: Estética Teatral
Cód.: ARC12578L
3 ECTS
Duração: 15 semanas/78 horas
Área Científica: Teatro

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

a) promover a reflexão informada sobre o corpus disciplinar e histórico da estética;
b) estimular a orientação da reflexão para o domínio das práticas;
c) potenciar o aprofundamento de conceitos, teorias e textos de pensamento contemporâneo
d) promover o mapeamento e reconhecimento de artistas, projectos e práticas artísticas contemporâneas;
e) valorizar a experiência como forma de construção de saberes;
f) estimular a inquirição crítica e a capacidade de enunciar e resolver problemas, através de exposições orais, de ensaios e recensões, assim como pela exploração das TI (blog, moodle).

Conteúdos Programáticos

1. Elementos para uma estética teatral, entre poiesis, mimesis e kinesis.
2. Uma perspectiva histórica: a mimese como elemento da criação artística entre a Antiguidade Clássica e a Idade Contemporânea.
2.1. Platão, Artistóteles, Horácio: as poéticas miméticas dominantes da cultura ocidental e a mimese.
2.2. Modernidade, representação e crise da representação. Releituras contemporâneas do tema.
3. Por uma estética da criação: metodologias, inquirições, explorações. Mapeamento de conceitos para a criação contemporânea.
3.1. Estética e política. A partilha do sensível.
3.2. Semiotizar ou dessemiotizar?
3.3. Participação, interactividade, interpassividade.
3.4. Transgressão e limite.
3.5. Repetição e exaustão.
3.6. Espaço e espacialidades.
4. O teatro e alguns dos seus 'outros'.
4.1. Mediatizações.
4.2. Instalação habitada.
4.3. Participação: comer, beber, conversar.
4.4. Ecologia, activismo, cidadania.
4.5. Paisagem e património.
4.6. Investigar, criar, inventar, (re)produzir

Métodos de Ensino

A UC desenvolve-se em dois tempos. Em aula, a metodologia dominante é a expositiva, servida pelo debate, pela análise e pela aproximação a documentos e materiais da criação artística contemporânea. A assiduidade torna-se um elemento determinante, uma vez que a participação é a ferramenta geradora de problematizações, apropriações e re-utilizações dos conceitos, textos, exemplos, etc.
Num segundo tempo, os alunos são estimulados a desenvolver um trabalho de investigação-criação autónomo, sob qualquer forma: apresentação, ensaio, trabalho académico, etc. A investigação é aqui entendida sempre como um processo gerador de conhecimento. A orientação tutorial é também um processo-chave, a que o aluno pode e deve recorrer sempre que necessário, para equacionar o seu trabalho dentro e fora da aula.
O regime de avaliação final prevê a realização de uma prova escrita de exame. Um programa de exame fornece as orientações necessárias à sua preparação.

Bibliografia

Barata, José Oliveira (ed.)
1980 Estética teatral. Lisboa, Moraes.
Biet, Christian & Triau, Christophe
2006 Qu'est-ce que le théâtre? Paris, Gallimard.
Borie, Monique, Rougemont, Martine de & Scherer, Jacques (eds.)
1982 Estética teatral. Textos de Platão a Brecht. Lisboa. FCG.
Fischer-Lichte, Erika
2008 The transformative power of performance. A new aesthetics. Londres e Nova Iorque, Routledge (orginal de 2004).
Freire, Miguel Vázquez
2005 Estética e teatro. Vigo, Editorial Galaxia / Xunta de Galicia.
Halliwell, Steven
2002 The aesthetics of mimesis. Princeton e Oxford, Princeton University Press.
Perniola, Mario
1998 A estética do século XX. Lisboa, Estampa.
Rancière, Jacques
2010 Estética e política. A partilha do sensível. Porto, Dafne (2000).
Roach, Joseph & Reinelt, Janelle G. (eds.)
20072 Critical theory and performance. Ann Arbor, The University of Michigan Press.
Schechner, Richard
1988 Performance theory. Londres/Nova Iorque, Routledge.

Equipa Docente (2023/2024 )