Nutrição e Dietética Desportiva
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Aprendizagem
1.- Saber a definição de alimento, nutrição, nutriente e metabolismo energético.
2.- Conhecer os objetivos e finalidade da nutrição, e as recomendações e orientações para uma alimentação saudável.
3.- Saber quantificar o gasto calórico de um atleta.
4.- Saber quantificar a ingestão calórica de um atleta.
5.- Conhecer a classificação, função, digestão, absorção, metabolismo e recomendações dos macronutrientes e micronutrientes.
6.- Saber planificar a dieta no período de treino, antes da competição, durante a competição e de recuperação.
7.- Conhecer a influencia das substâncias ergogênicas nutricionais no desempenho desportivo.
Conteúdos Programáticos
1.- Conceito de Nutrição Humana
Definição de alimento
Definição de nutrição humana
Definição e classificação dos nutrientes
Objetivos e finalidade da nutrição
Nutrição adequada
Nutrição e saúde
Grupos e pirâmide dos alimentos
Recomendações e orientações para uma alimentação saudável
Caracterização do padrão alimentar ocidental
2.- Metabolismo energético e de nutrientes
Definição de metabolismo energético
Utilização da energia consumida
Fontes de energia para o Homem
Reservas de energia do corpo
Principais cadeias bioquímicas
Equilíbrio energético e de nutrientes
Prioridades na utilização de cada nutriente
Implicações do excesso e da carência de alimentos e de energia
Quantificar o gasto calórico em as atividades físicas
3.- Hidratos de carbono e fibras
Classificação dos principais CHO
Função dos CHO na dieta
Digestão e absorção de CHO
Índice glicémico
Metabolismo da glucose/CHO
Recomendações para o consumo de CHO
CHO e condições clínicas
Fibras solúveis e insolúveis
Efeitos locais e sistémicos das fibras
Recomendações para o consumo de fibras
4.- Prótidos ou proteínas
Os componentes das proteínas (aminoácidos)
Proteína animal vs. vegetal
Função das proteínas
As proteínas nos alimentos
Digestão e absorção de proteínas
Metabolismo proteico
As proteínas e a saúde
Recomendações para o consumo de proteínas
5.- Lípidos ou gorduras
Classificação dos lípidos
Funções biológicas dos lípidos
Lípidos nos alimentos
Digestão e absorção dos lípidos
Transporte dos lípidos
Metabolismo dos lípidos
Os lípidos e a saúde
Recomendações para o consumo de gorduras
6.- Vitaminas
Definição e classificação
Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis
Principais funções
Recomendações diárias
Principais fontes alimentares
Riscos de deficiência ou toxicidade
7.- Sais minerais
Classificação
Macro minerais e oligoelementos
Principais funções
Recomendações diárias
Principais fontes alimentares
Riscos de deficiência ou toxicidade
8.- Hidratação
Funções da água no corpo
A água no corpo
Fontes de água
Perdas de água pelo organismo
Recomendações para a ingestão de água
Bebidas comerciais: bons substitutos da água?
9.- Dieta no período de treino, competição e pré-competição e dieta de recuperação
Métodos de Ensino
O processo de ensino aprendizagem referente à UC de Nutrição e Dietética Desportiva divide-se em sessões de ensino de natureza colectiva, de orientação pessoal do tipo tutorial, e de avaliação. No total, este processo engloba 15 (quinze) sessões de trabalho teórico e 15 (quinze) sessões de trabalho teórico-prático por turma.
Pretende-se a participação, uma vez por semana, da totalidade dos alunos inscritos à unidade curricular, numa sessão teórica de natureza colectiva com a duração de 120 minutos. O processo de ensino-aprendizagem será desenvolvido numa sala de aula com utilização de métodos expositivos que incluem apresentações em powerpoint da teoria necessária, e meios de visionamento, como por exemplo, vídeos.
Igualmente, uma vez por semana, divididos em duas turmas, os alunos participarão numa sessão teórico-prática de natureza colectiva com a duração de 60 minutos. Estas aulas serão uma oportunidade para os alunos apliquem a teoria aprendida nas aulas teóricas para calcular ou estimar o gasto e necessidades energéticas de várias modalidades desportivas. Nas aulas teórico-práticas, os alunos devem participar ativamente na preparação e execução do trabalhos, na discussão das atividades em grupo e na realização das tarefas de investigação.
Adicionalmente, as sessões de orientação do tipo tutorial compreenderão sessões individuais ou colectivas (máximo de 20 alunos), previamente marcadas com o docente, para esclarecimento de dúvidas relativas aos conteúdos leccionados, orientação do estudo, ou outra necessidade apresentada pelo aluno. Estas sessões serão realizadas no pavilhão previamente reservado para o efeito
Avaliação
AVALIAÇÃO CONTÍNUA
Só terão acesso a este tipo de avaliação os alunos que tiverem ¾ (75%) de presenças efetivas e participativas, das aulas teórico e teórico-práticas.
O aluno deverá ainda cumprir:
- Ter avaliação superior ou igual a 8 valores em todos os trabalhos práticos e frequência/as realizadas.
A classificação Teórico-Prática (40%) tem em consideração os seguintes itens:
- Refere-se à classificação obtida nos trabalhos teórico-práticos.
A classificação Teórica (60%):
- Refere-se à classificação obtida no teste/s escrito/os (frequência/as)
ADMISSÃO A EXAMEN FINAL
- Para efetuarem exame final será necessário ter também 75% de presenças nas aulas previstas.
- Serão admitidos a exame final (100% da nota da disciplina) os alunos que tiverem nota inferior a 8 valores em qualquer um dos trabalhos práticos e/ou frequências.
O processo de avaliação final compreende:
- Uma avaliação final teórica e teórica-prática (100% da nota da disciplina) com exame escrito sobre a matéria abordada ao longo do ano lectivo incluído perguntas sobre a parte prática.
Serão admitidos a exame de recurso os alunos que obtiverem nota inferior a 10 valores no processo de avaliação mista ou, em alternativa, que obtiverem nota inferior a 10 valores no exame final. O exame de recurso consistirá na realização de uma única proba escrita (100% da classificação da disciplina).
Bibliografia
Campbell, B., Kreider, R.B., Ziegenfuss, T., La Bounty, P., Roberts, M., Burke, D., Landis, J., Lopez, H., Antonio, J. (2007). International Society of Sports Nutrition position stand: protein and exercise. J Int Soc Sports Nutr. 26;4:8.
Cooper, R., Naclerio, F., Allgrove, J., Jimenez, A. (2012). Creatine supplementation with specific view to exercise/sports performance: an update. J Int Soc Sports Nutr. 20;9(1):33.
Horta, L. (1996). Nutrição no Desporto. 3ª edição. Ed Caminho. Lisboa.
Macfarlane, G.T., Cummings, J.H. (1999). Probiotics and prebiotics: can regulating the activities of intestinal bacteria benefit health? BMJ. 10;318(7189):999-1003
Equipa Docente
- Pablo Tomás Carús [responsável]