2024
Intervenções de Mediação Corporal
Nome: Intervenções de Mediação Corporal
Cód.: DES13903L
3 ECTS
Duração: 15 semanas/78 horas
Área Científica:
Motricidade Humana
Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês
Regime de Frequência: Presencial
Apresentação
Perspetivando o corpo como objeto transicional na relação terapêutica, esta UC procura melhorar as competências pessoais dos futuros terapeutas e ensinar as técnicas básicas orientadas para o corpo.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Aprendizagem
Pretende-se que se adquiram
A. Conhecimentos:
-Conhecer os aspetos históricos e epistemológicos das intervenções de mediação corporal (IMC)
-Compreender o papel do corpo no desenvolvimento sócio-emocional
-Conhecer as especificidades das diferentes técnicas de mediação corporal: psicossensoriais, expressivas e percetivo-motoras
-Compreender contributos do toque e do jogo/brincar para o desenvolvimento da pessoa, em particular o desenvolvimento motor e sócio-emocional
-Compreender a orientação metodológica do toque e do jogo/brincar enquanto mediadores corporais na terapia psicomotora
B. Competências
-Autorregulação do próprio corpo e as próprias emoções, na relação com o outro
-Uso o próprio corpo como mediador da intervenção psicomotora
-Adequação do corpo na relação com o outro, tendo disponibilidade para a empatia tónica
-Observação e compreensão da estrutura psicocorporal do outro
-Planeamento e aplicação de IMC na intervenção psicomotora com crianças, adultos e pessoas idosas
A. Conhecimentos:
-Conhecer os aspetos históricos e epistemológicos das intervenções de mediação corporal (IMC)
-Compreender o papel do corpo no desenvolvimento sócio-emocional
-Conhecer as especificidades das diferentes técnicas de mediação corporal: psicossensoriais, expressivas e percetivo-motoras
-Compreender contributos do toque e do jogo/brincar para o desenvolvimento da pessoa, em particular o desenvolvimento motor e sócio-emocional
-Compreender a orientação metodológica do toque e do jogo/brincar enquanto mediadores corporais na terapia psicomotora
B. Competências
-Autorregulação do próprio corpo e as próprias emoções, na relação com o outro
-Uso o próprio corpo como mediador da intervenção psicomotora
-Adequação do corpo na relação com o outro, tendo disponibilidade para a empatia tónica
-Observação e compreensão da estrutura psicocorporal do outro
-Planeamento e aplicação de IMC na intervenção psicomotora com crianças, adultos e pessoas idosas
Conteúdos Programáticos
I.Fundamentos das IMC
a.Aspetos históricos e epistemológicos
b.O corpo na construção da emoção
c.O brincar no desenvolvimento da pessoa
i.Taxonomias do brincar
ii.O papel dos diferentes tipos de brincar nas competências motora e sócio-emocionais
iii.O brincar na terapia psicomotora
d.O toque no desenvolvimento da pessoa
i.Os efeitos terapêuticos do toque ao longo do desenvolvimento
ii.O toque na intervenção psicomotora: diálogo tónico-emocional, envelope psicocorporal, corpo real e corpo imaginário
II.Formação Pessoal do Psicomotricista
a.Identidade corporal: Envelope psicocorporal, consciência do corpo real e do corpo imaginário
b.O espaço físico, afetivo e relacional
c.A empatia tónica
d.Consciência do impacto das diferentes técnicas de mediação corporal no próprio e no outro.
III. Aspetos Metodológicos das IMC
a.O jogo de exercício e o jogo de luta e perseguição
b.O toque em psicomotricidade: toque-massagem, toque-envelopamento, toque-relaxação
c.Os envelopes húmidos.
a.Aspetos históricos e epistemológicos
b.O corpo na construção da emoção
c.O brincar no desenvolvimento da pessoa
i.Taxonomias do brincar
ii.O papel dos diferentes tipos de brincar nas competências motora e sócio-emocionais
iii.O brincar na terapia psicomotora
d.O toque no desenvolvimento da pessoa
i.Os efeitos terapêuticos do toque ao longo do desenvolvimento
ii.O toque na intervenção psicomotora: diálogo tónico-emocional, envelope psicocorporal, corpo real e corpo imaginário
II.Formação Pessoal do Psicomotricista
a.Identidade corporal: Envelope psicocorporal, consciência do corpo real e do corpo imaginário
b.O espaço físico, afetivo e relacional
c.A empatia tónica
d.Consciência do impacto das diferentes técnicas de mediação corporal no próprio e no outro.
III. Aspetos Metodológicos das IMC
a.O jogo de exercício e o jogo de luta e perseguição
b.O toque em psicomotricidade: toque-massagem, toque-envelopamento, toque-relaxação
c.Os envelopes húmidos.
Métodos de Ensino
As aulas T estão organizadas segundo o modelo de aprendizagem ativa, em específico seguindo a abordagem de Team Based Learning. Na primeira aula, é apresentado o plano da UC, e indicadas as fontes bibliográficas relativas a cada aula. A leitura das fontes bibliográficas é incentivada. As aulas teóricas começam por um questionário sobre os conteúdos da aula, respondido primeiro de forma individual e depois discutido em contexto de pequeno grupo. Esta discussão alimenta a apresentação e o aprofundamento dos conteúdos, estimulando assim a apresendizagem ativa dos alunos.
As aulas P iniciais são principalmente dedicadas à formação dos alunos enquanto terapeutas, progredindo posteriormente para a vivência, aprendizagem técnica e aplicação das diferentes técnicas de mediação corporal. Cerca de metade das aulas P decorre em espaços da comunidade, sendo a outra metade desenvolvida em contexto de laboratório de psicomotricidade.
As aulas P iniciais são principalmente dedicadas à formação dos alunos enquanto terapeutas, progredindo posteriormente para a vivência, aprendizagem técnica e aplicação das diferentes técnicas de mediação corporal. Cerca de metade das aulas P decorre em espaços da comunidade, sendo a outra metade desenvolvida em contexto de laboratório de psicomotricidade.
Avaliação
A avaliação contínua dos conhecimentos é realizada através de uma prova escrita (50%).
A avaliação contínua das competências envolve: a reflexão sobre corpo, espaço e natureza (10%, individual); a dinamização de uma sessão de intervenção de mediação corporal no espaço natural (20%, grupo); a realização de um vídeo sobre a importância do brincar no espaço exterior, a partir da observação de crianças em contextos de recreio naturalizados (20%).
A avaliação por exame inclui prova T escrita (50%) e prova P de aplicação/intervenção (50%).
A avaliação contínua das competências envolve: a reflexão sobre corpo, espaço e natureza (10%, individual); a dinamização de uma sessão de intervenção de mediação corporal no espaço natural (20%, grupo); a realização de um vídeo sobre a importância do brincar no espaço exterior, a partir da observação de crianças em contextos de recreio naturalizados (20%).
A avaliação por exame inclui prova T escrita (50%) e prova P de aplicação/intervenção (50%).
Bibliografia
André, P., Benevidès, & Giromini, F. (2004). Corps & psychiatrie. Paris, Heures de France.
Carraro, A., Gobbi, E., & Moè, A. (2014). Brief report: Play fighting to curb self-reported aggression in young adolescents. Journal of adolescence, 37(8), 1303-1307.
Veiga, G., da Silva, B. M. S., Gibson, J., & Rieffe, C. (2021). Emotions in play; the role of physical play on childrens social well-being. In D. Dukes, A. C. Samson, & R. Walle (Eds.), OUP Handbook of Emotion Development. London: Oxford University Press.
Veiga, G., Hillenbrand, A., & Pereira, C. (2019). O toque terapêutico no envelhecimento. In Mendes, F., Pereira, C., & Bravo, J. (Eds). Envelhecer em Segurança no Alentejo. Évora: Universidade de Évora. ISBN: 978-989-99122-9-8.
Veiga, G., & Rieffe, C. (2014). Ligar o corpo à emoção intervenção psicomotora na promoção de crianças emocionalmente competentes. In J. Fernandes & P. F. Gutierres (Eds), Psicomotricidade: atualidades da prática psicomotora.Rio de Janeiro:Wak.
Carraro, A., Gobbi, E., & Moè, A. (2014). Brief report: Play fighting to curb self-reported aggression in young adolescents. Journal of adolescence, 37(8), 1303-1307.
Veiga, G., da Silva, B. M. S., Gibson, J., & Rieffe, C. (2021). Emotions in play; the role of physical play on childrens social well-being. In D. Dukes, A. C. Samson, & R. Walle (Eds.), OUP Handbook of Emotion Development. London: Oxford University Press.
Veiga, G., Hillenbrand, A., & Pereira, C. (2019). O toque terapêutico no envelhecimento. In Mendes, F., Pereira, C., & Bravo, J. (Eds). Envelhecer em Segurança no Alentejo. Évora: Universidade de Évora. ISBN: 978-989-99122-9-8.
Veiga, G., & Rieffe, C. (2014). Ligar o corpo à emoção intervenção psicomotora na promoção de crianças emocionalmente competentes. In J. Fernandes & P. F. Gutierres (Eds), Psicomotricidade: atualidades da prática psicomotora.Rio de Janeiro:Wak.