2024

Psicopatologia da Criança e do Adolescente

Nome: Psicopatologia da Criança e do Adolescente
Cód.: PSI11129M
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Psicologia

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português, Inglês
Regime de Frequência: Presencial

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

OBJECTIVO GERAL: A disciplina pretende proporcionar aos futuros psicólogos um quadro de referência conceptual e instrumental no trabalho com crianças e jovens com perturbações do desenvolvimento. O aluno deverá conhecer o enquadramento teórico dos problemas, o diagnóstico e o tratamento de crianças e jovens com perturbações do desenvolvimento.


 


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:


 


O aluno deverá:


1)    Explicar o papel da psicologia: a) no enquadramento teórico para explicar o aparecimento dos desvios no desenvolvimento e as perturbações da infância, b) na elaboração de métodos de diagnóstico aplicados a crianças com problemas do desenvolvimento, e c) na elaboração de métodos de tratamento aplicados a crianças com perturbações do desenvolvimento.


2)    Descrever a etiologia, o diagnóstico e o tratamento das principais perturbações do desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.


3)    Explicar essas perturbações da perspetiva de, pelo menos, duas abordagens da psicologia.


4)    Participar na elaboração de provas de diagnóstico y programas de tratamento para crianças com perturbações do desenvolvimento.


 

Conteúdos Programáticos

PARTE TEÓRICA


 


I.- Introdução


Introdução ao comportamento normal e anormal de crianças e adolescentes.


Perspetivas teóricas.


II.- Perturbações do desenvolvimento e da aprendizagem


Discapacidade inteletual.


Perturbações do espectro do autismo (PEA).


Perturbações da comunicação e da aprendizagem.


III.- Perturbações da conduta


A hiperatividade com défice de atenção.


Perturbações da conduta.


IV.- Perturbações emocionais


Perturbações da ansiedade.


Perturbações do humor.


V.- Problemas relacionados com a saúde física e mental


Perturbações relacionadas com a saúde e uso de substâncias.


Perturbações alimentares.


Crianças negligenciadas e maltratadas (opcional).


 


PARTE TEÓRICO-PRÁTICA


 


I. Estratégias de intervenção em crianças com perturbações do desenvolvimento.


 


I.1. Avaliação, diagnóstico e tratamento.


I.2. Intervenção em casos de discapacidade inteletual             


I.3.  Intervenção em casos do espectro do autismo (PEA).


I.4. Intervenção em outras perturbações.


 


II. Diagnóstico e  avaliação: elaboração de provas de diagnóstico.


 


II.1. Diagnóstico comportamental de crianças com atraso mental.


II.2. Diagnóstico comportamental de crianças com outras perturbações.


                             


III. O tratamento comportamental: elaboração de programas de reabilitação.


III.1. Tratamento de crianças com atraso mental.


 


III.2. Tratamento de crianças com outras perturbações.


 


IV- BIBLIOGRAFIA


 


American Psychiatric Association [APA]. (2013). DSM-V. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Diseases. Washington: APA. 


 


Ayllon, T. , Layman, D. & Kandel, H.J. (1975). A behavioral-educational alternative to drug control of hyperactive children. Journal of Applied Behavior Analysis 8(2): 137–146. doi:  10.1901/jaba.1975.8-137


 


Azrin. N.H & Foxx, R.M. (1973). The elimination of autistic self-stimulatory behavior by overcorrection. Journal of Applied Behavior Analysis,  6(1): 1–14. doi:  10.1901/jaba.1973.6-1


 


Azrin. N.H & Foxx, R.M. (1971). A rapid method of toilet training the institutionalized retarded. Journal of Applied Behavior Analysis,  4(2): 89–99.


doi:  10.1901/jaba.1971.4-89


 


Bergstrom, R.,  Najdowski, A.C. & Tarbox, J. (2012). Teaching children with autism to seek help when lost in public. Journal of Applied Behavior Analysis, 45(1): 191–195. doi:  10.1901/jaba.2012.45-191


 


Binder, L.M., Dixon, M.R. & Ghezzi, P.M. (2000). A procedure to teach self-control to children with attention deficit hyperactivity disorder. Journal of Applied Behavior Analysis33(2): 233–237. doi:  10.1901/jaba.2000.33-233


 


Finkelhor, D., Ormrod, R., Turner, H. & Lamby, S.L.. (2005). The Victimization of Children and Youth: A Comprehensive, National Survey. Child Maltreatment, 10 (1), 5-25 .


 


Galindo, E. (2015). O tratamento do insucesso escolar com técnicas da psicologia: Manual prático. Lisboa: Livros Horizonte


 


Galindo, E. (Ed.) (2001). Psicología y educación especial (2ª Ed.) México: Editorial Trillas.


 


Galindo, E., Galguera, M. I., Taracena, E. & Hinojosa, G. (4.ª Ed. Rev.) (2013). La modificación de conducta en la educación especial. Diagnóstico y programas. México: Editorial Trillas.


 


Hall, S.S., Maynes, N.P. & Reiss, A.L. (2009). Using Percentile Schedules to Increase Eye Contact in Children With Fragile X Syndrome. Journal of Applied Behavior Analysis42(1): 171–76.  doi: 10.1901/jaba.2009.42-171


 


Mash, E.J. & Wolfe, D. (2013). Abnormal child Psychology. Belmont CA: 


 Wadsworth  Publishing Co.


 


 


 

Métodos de Ensino

As aulas são estruturadas para um aprofundamento de quadros teóricos e para o desenvolvimento de competências práticas. São utilizadas múltiplas metodologias de trabalho, nomeadamente, conferências, apresentações dos alunos, leituras dirigidas,  estudo de caso,  análise de textos e workshop aplicado.


As aulas teóricas privilegiam a exposição de temas pelos alunos, seguida de discussão de grupo. O recurso a estudos de caso é privilegiado na elaboração e utilização de técnicas de avaliação, na elaboração de planos educativos individuais e de programas de tratamento.


As aulas teórico-práticas têm como objetivo principal ensinar o aluno a elaborar provas de diagnóstico e programas de tratamento para crianças com perturbações do desenvolvimento.


 


 


Aulas teóricas e teórico-práticas














































Conteúdos Programáticos



Nº de horas



APRESENTAÇÃO,



4



INTRODUÇÃO



2



PERSPECTIVAS TEÓRICAS



2



PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM



6



PERTURBAÇÕES DA CONDUTA



4



PERTURBAÇÕES EMOCIONAIS



4



PROBLEMAS RELACIONADOS COM A SAÚDE FÍSICA E MENTAL



8



ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO



30



            TOTAL



60



 

Avaliação

 A avaliação segue as normas em vigor na Universidade de Évora, de acordo com o estipulado no Regulamento Escolar Interno.


 


 Consideram-se aprovados (as) os(as) alunos(as) que obtiverem uma nota final igual ou superior a 10 (dez) valores na componente teórica e na componente prática da disciplina.


 


 Os (as) alunos(as) poderão optar pelo regime de avaliação contínua ou pelo regime de avaliação final.


 


Regime de Avaliação Contínua


 


 No regime de avaliação contínua, as (os) alunas(os) deverão realizar:


 


OPÇÃO 1:


 


1) Apresentação individual [quociente de avaliação: 50% = 10 valores], cujo tema será escolhido da lista de temas da cadeira.


2) Trabalho escrito no percurso do semestre [quociente de avaliação: 50% = 10 valores], que deverá ser acompanhado pelo docente, cujo tema será escolhido da lista de temas da cadeira (ver Anexo).


3) Entrega de exercícios realizados durante as aulas  práticas (condição necessária).


 


OPÇÃO 2:


 


 Apresentação individual [quociente de avaliação: 50% = 10 valores], cujo tema será escolhido da lista de temas da cadeira.


Participar no workshop de treino para tutores (16 horas: 25% = 5 valores).


Trabalho escrito no percurso do semestre [quociente de avaliação: 25% = 5 valores], que deverá ser acompanhado pelo docente, cujo tema será escolhido da lista de temas da cadeira (ver Anexo).


 


 


 A assiduidade às aulas práticas deverá respeitar o regulamentado por ECTS. Neste caso, o limite mínimo de sessões presenciais é de 75% para as aulas teóricas e 75% para as aulas teórico práticas. Não atingir este limite de assiduidade implica frequência do regime de exame.


 Consideram-se aprovados(as) os(as) alunos(as) que obtiverem uma nota final na componente teórica igual ou superior a 10 (dez) valores e na componente prática da disciplina, também igual ou superior a 10 (dez) valores.


 


Regime de Avaliação Final


 


 Poderão apresentar-se a exame os(as) alunos(as) que tenham optado por essa modalidade e os(as) que tenham nota inferior a 7,5 valores em qualquer dos trabalhos realizados no regime de avaliação contínua;


 


 Os(as) alunos(as) que optarem pelo regime de exame deverão realizar uma prova escrita com componente relativa às aulas teóricas e outra relativa às aulas práticas. A obtenção de qualquer classificação inferior a 10 valores implica a não aprovação no exame;


 


 Os conteúdos da prova escrita de exame incidirão sobre toda a matéria leccionada nas aulas teóricas e práticas. A “prova prática” de exame incluirá os conteúdos dos trabalhos realizados nas aulas práticas;


 


 Consideram-se aprovados(as) os(as) alunos(as) com uma nota final igual ou superior a 10 (dez) valores.


 


2. Trabalhadores Estudantes


Para aprovar a parte teórica, os trabalhadores-estudantes poderão ler em casa os textos da cadeira no decorrer do semestre e apresentar um resumo de cada tema e um trabalho escrito (ver Anexo). Para aprovar parte prática, poderão elaborar em casa um programa de treino para uma criança com perturbações no desenvolvimento.  A assistência às aulas não é obrigatória.  Para o efeito, os alunos deverão contactar a docente da disciplina nos trinta dias subsequentes ao início das aulas, afim de elaborar um calendário de leituras dirigidas. Não obstante, as(os) trabalhadores-estudantes poderão escolher livremente participar na avaliação continua, em cujo caso deverão cumprir os requisitos do regime igual do que o resto dos alunos. Estas medidas são válidas também para alunos com faltas justificadas: as ausências devem ser colmatadas com leituras dirigidas.


 


 

Bibliografia

Cicchetti, D; Cohen, D. (Ed) (1995) - Developmental Psychology, New York, J. Wiley & Sons, Inc.
Erickson, M. T. (1982) Child Psychopathology. 2ª ed..Prenctice-Hall, New Jersey.
Husain, S.A.; Cantwell, D. (1991). Fundamentals of Child and Adolescent Psychopathology. American Psychiatric Press.Wahsington.
Marcelli, D. (2005). Infância e Psicopatologia, Lisboa: Climepsi.
Marcelli, D.; Braconnier, A. (2005). Adolescência e Psicopatologia, Lisboa: Climepsi.
Monteiro, P. (2014). Psicologia e Psiquiatria da Infância e adolescência. Lisboa:Lidel

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