Habitats: Gestão e Conservação
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos de Aprendizagem
Relacionar a diversidade de representações e de conceitos de Ambiente.
• Avaliar que o Ambiente tem um carácter inter e transdisciplinar, bem como um âmbito formal e não formal.
• Conhecer e relacionar entre si os factores biofísicos que caracterizam a paisagem, de modo a compreendê-la como um biossistema integrado.
• Conhecer e avaliar o carácter simultaneamente global, sistémico e complexo de alguns problemas ambientais, associando aquela avaliação à responsabilidade que nos incumbe na respectiva resolução.
• Relacionar a globalidade daqueles problemas com a possibilidade prática de contribuir localmente para os atenuar, através da apresentação de propostas concretas naquele sentido.
• Conhecer o(s) conceito(s) de “desenvolvimento sustentável”, associando esse conhecimento a estratégias de sustentabilidade concretas, em diferentes domínios, nomeadamente no âmbito da educação.
• Aplicar os conhecimentos sobre as bases éticas, conceptuais e metodológicas da Educação Ambiental ao desenvolvimento de projectos, nomeadamente em situação de Jardim de Infância.
• Desenvolver hábitos de pesquisa, de selecção, de organização e de tratamento da informação, bem como de rigor e objectividade na respectiva comunicação.
• Identificar e conhecer os principais habitats naturais e seminaturais do anexo I da Directiva 92/43/CEE.
• Avaliar o estado de conservação dos habitats naturais e seminaturais do anexo I da Directiva 92/43/CEE.
• Conhecer os principais métodos e técnicas de gestão e conservação de habitatsCapacidade de reconhecer os diferentes habitats do anexo I da Directiva 92/43/CEE.
• Capacidade de avaliar o estado de conservação dos habitats.Capacidade de intervir na gestão dos habitats tendo em vista a recuperação, conservação e valorização dos habitats
Conteúdos Programáticos
Revisão de conceitos básicos em ecologia. Perspectiva histórica sobre a conservação da natureza. Noções de Bioclimatologia e de Biogeografia. A rede ecológica europeia (Rede Natura 2000). Conceito de Habitat Natural. Caracterização de habitats naturais e seminaturais do anexo I da Directiva 92/43/CEE, com especial destaque para os prioritários, nomeadamente, Florestas, Matos, Habitas costeiros e vegetação halófita, Dunas marítimas e continentais, Habitats de água doce, Formações herbáceas naturais e semi-naturais, Turfeiras altas e turfeiras baixas e Habitats rochosos e grutas. Caracterização de Espécies com interesse para a conservação Corologia, Ecologia e Valor patrimonial): Espécies do anexo II da Directiva 92/43CEE, endemismos lusitânicos e outras espécies com interesse para a conservação. Principais factores que ameaçam os Habitats Naturais e espécies com interesse para a conservação. Medidas de gestão e conservação.O desenvolvimento de projectos em Gestão e conservação de Habitats naturais e semi-naturais.
Métodos de Ensino
O ensino desta unidade curricular desenvolve-se na sua totalidade em contexto online dando grande relevo à construção colaborativa de conhecimento
Avaliação
A avaliação é contínua. No âmbito de cada tópico serão obrigatórias leituras e visualização de vídeos. Haverá sempre um fórum de discussão onde os e-estudantes desenvolverão ideias sobre os recursos propostos. Serão realizados trabalhos de grupo em torno de cada tópico. No fim de cada tópico haverá uma avaliação formativa e uma avaliação sumativa. O resultado final será a média de todos essas etapas do percurso.
Bibliografia
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Comissão Independente sobre a População e a Qualidade de Vida (I.C.P.Q.L.) (1998). Cuidar o Futuro. Lisboa: Trinova Ed.
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Directiva 92/43/CEE, do Conselho de 21 de Maio de 1992, Relativa à Preservação dos Habitats Naturais e da Fauna e da Flora Selvagens. Jornal Oficial das Comunidades Europeias, N.º L 206/7-50 de 22 de Julho de 1992. Bruxelas.
Elkington, J. & Hailes, J. (1992). Guia do Jovem Consumidor Ecológico. Lisboa: Gradiva.
Garcia, R. (2004). Sobre a Terra. Um guia para quem lê e escreve sobre Ambiente. Lisboa: Ed. Público.
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Guerreiro, M. (1981). Ecologia dos recursos da Terra. Lisboa: Comissão Nacional do Ambiente.
Massoud, Z. (1996). Terra viva. Lisboa: Instituto Piaget.
Rivas-Martínez S., T.E. Díaz, F. Fernández-González, J. Izco, J. Loidi, M. Lousâ & A. Penas (2002) – Vascular Plant Communities of Spain and Portugal. Itinera Geobotanica 15(1): 5-432.
Equipa Docente (2023/2024 )
- Carlos José Pinto Gomes [responsável]
- Catarina Isabel Rodrigues Meireles
