2024

Psicoterapias Comportamentais e Cognitivas com Crianças e Adolescentes

Nome: Psicoterapias Comportamentais e Cognitivas com Crianças e Adolescentes
Cód.: PSI11131M
6 ECTS
Duração: 15 semanas/156 horas
Área Científica: Psicologia

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

 


A unidade curricular de Psicoterapias Comportamentais e Cognitivas com Crianças e Adolescentes é uma unidade curricular semestral, lecionada durante o 1º ano do Mestrado em psicologia,  sendo obrigatória para o ramo de Psicologia Clínica do Mestrado em Psicologia  e  optativa para o Ramo de Psicologia da Educação do mesmo mestrado. Tem uma carga horária semanal  4 horas,  sendo 2 horas teóricas e duas horas práticas. Não tem pré-requisitos. Corresponde a  5 ECTs.


 


 


O objectivo geral da unidade curricular é o de promover a compreensão global e crítica dos paradigmas teóricos em que se baseia a prática da Terapias comportamentais e Cognitivas com crianças e adolescentes, bem como contribuir parar o desenvolvimento e treino de competências de avaliação e intervenção neste âmbito.


Objetivos e competências:


Sensibilizar e promover a reflexão sobre questões da prática clínica com crianças e adolescentes.


 


- Facilitar a aquisição de conhecimentos sobre os paradigmas subjacentes às Terapias Cognitivo-Comportamentais.


 


- Facilitar a aprendizagem e o treino de técnicas de avaliação/intervenção cognitiva e comportamental com crianças e adolescentes.


 


- Promover o desenvolvimento e o treino de competências de conceptualização e intervenção clínica numa perspetiva cognitiva e comportamental com crianças e adolescentes.


 


- Contribuir para o desenvolvimento de uma atitude de reflexão crítica adequada à realidade clínica.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

Conteúdos Programáticos

 


1.        Especificidades da intervenção com crianças e adolescentes


 


1.1.       Aspetos éticos e deontológicos  e aspectos legais


 


1.2.       Aspetos desenvolvimentais e contextuais/sistémicos


 


 


 


2.        A Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes


 


2.1.       Principais conceitos e princípios teóricos          


 


2.2.       Os paradigmas comportamentais


 


2.3.       O paradigma cognitivo


 


 


 


3.         O processo de avaliação cognitivo-comportamental, a relação próxima entre avaliação e intervenção


 


3.1.       Avaliação inicial


 


3.2.       Avaliação ao longo da terapia


 


3.3.       Avaliação final


 


 


 


4.        Estratégias e técnicas de intervenção


 


4.1.       Baseadas no paradigma do condicionamento clássico


 


4.2.       Baseadas no paradigma do condicionamento operante


 


4.3.       Baseadas no paradigma da aprendizagem social


 


4.4.        Baseadas no paradigma da reestruturação cognitiva


 


 


 


5.         A conceptualização de casos clínicos na infância e na adolescência


 


5.1.       Conceito de perturbação na infância e adolescência


 


5.2.       Conceptualização de casos clínicos


 


 


 

Métodos de Ensino

 


O enquadramento da UC é feito utilizando a interrogação e a exposição, para promover o questionamento, a reflexão e a discussão. Para além destas metodologias, porque se pretende que os alunos aprendam também a saber fazer, utiliza-se a modelagem comportamental e cognitiva e o role-play. Aos alunos são propostos diversos trabalhos, tendo obrigatoriamente que fazer uma conceptualização de caso e um trabalho teórico o que implica trabalho autónomo dos alunos e orientação da docente.  O trabalho teórico consiste na pesquisa de um tema e implica a reflexão aprofundada sobre o mesmo, bem como a sua apresentação à turma.   A conceptualização é feita sobre histórias clínicas entregues aos alunos


 

Avaliação

 


Os métodos de avaliação da disciplina são acordados com os alunos de modo a que estes possam facilitar e promover a aprendizagem e o atingir dos objectivos da unidade curricular.


 


Aos alunos são propostos diversos trabalhos, tendo obrigatoriamente que fazer uma conceptualização de caso e um trabalho teórico. O trabalho teórico consiste na pesquisa de um tema e implica a reflexão aprofundada sobre o mesmo, bem como a sua apresentação à turma. Esta apresentação inclui a proposta de uma atividade que facilite a aprendizagem de uma competência, estratégica ou técnica pela turma. A conceptualização é feita sobre histórias clínicas entregues aos alunos. A conceptualização deve ser feita em grupo ( no regime de avaliação contínua) e o trabalho teórico poderá ser em grupo ou individual.


 


 


REGIME DE AVALIAÇÃO


 


A avaliação segue as normas em vigor na universidade de Évora de acordo com o Regulamento Escolar Interno. Há dois regimes de avaliação, a avaliação por avaliação  contínua e a avaliação por avaliação final, que se passam a descrever.


 


 


 


ATENÇÃO:


 


A presença mas aulas, de acordo com o estipulado no Regulamento Escolar Interno é obrigatória. A presença é obrigatória em 75% das aulas, excepto alunos abrangidos pelo estatuto de trabalhador estudante e de outros equiparados, de acordo com o Regulamento Escolar Interno.


 


 


 


Regime de Avaliação Contínua


 


 


 


No regime de avaliação contínua as e os estudantes são avaliados por dois elementos, tendo cada um deles um peso de 50% na nota final. Em cada um dos elementos o estudante não poderá ter nota inferior a 8 valores sendo que a média final para ser aprovado, terá que ser de dez valores.


 


 


 


A.     O primeiro elemento consta da realização, apresentação e discussão de um trabalho teórico escrito, individual ou de grupo sobre um tema no âmbito da disciplina e à escolha dos alunos e previamente acordado com a docente e a turma. As datas de apresentação foram acordadas com os alunos e a entrega final do trabalho escrito será dia 12 de Novembro pelas 14.00 horas.  


 


 


 


B.      O segundo elemento consta da apresentação por escrito da conceptualização de um caso  clínico fornecido pela docente e trabalhado também durante as aulas práticas no grupo/turma. Este trabalho deverá ser entregue no último dia de aulas da unidade curricular, dia 17 de Dezembro pelas 14.00 horas.


 


 


 


 


 


Regime de Avaliação Final


 


 


 


No regime de avaliação por avaliação final os estudantes são avaliados por dois elementos, tendo cada  um delas um peso de 50% na nota final . Em cada uma das componentes (A e B) o resultado não pode ser inferior a 10/20 valores para a aprovação do estudante na unidade curricular.


 


 


 


A. Uma prova escrita presencial :


 


·         Época Normal:  5 de janeiro às 14:00 horas


 


·         Época de Recurso:  18 de janeiro às 11:00 horas


 


·         Época Especial : 12 de setembro  às 11:00 horas


 


·         Época Extraordinária: 6 de Outubro às 11:00 horas


 


 


 


 


 


B. A Conceptualização de um caso clínico


 


 


 


Caso o estudante não tenha realizado a conceptualização durante o período de avaliação contínua, deverá conceptualizar um caso a ser disponibilizado via moodle no último dia de aulas  e que deverá ser entregue no dia e hora do início do exame escrito


 


 


 


Nota: Caso a estudante tenha feito a conceptualização no regime de avaliação contínua e tenha obtido uma nota superior a 10 valores, poderá ser essa a conceptualização de caso a ser entregue no dia da prova escrita presencial. 


 


 

Bibliografia

 


Creed, T.A., & Kendall, P.C. (2005) Therapist alliance building within a cognitive     behavioral treatment for anxiety in youth. Journal of Consulting and          Clinical Psychology, 73, 498-50.


 


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Gonçalves & Henriques, M.R. (2000). Terapia narrativa da ansiedade: Manual terapêutico para crianças e adolescentes. Coimbra: Quarteto.


 


Gonçalves, O. (1999). Introdução às psicoterapias comportamentais. Coimbra: Quarteto Editora.


 


Hofmann, S. G., Asnaani, A., Vonk, I. J. J., Sawyer, A. T., and Fang, A. (2012). The       efficacy of cognitive behavioral therapy: a review of meta-analyses. Cogn.   Ther. Res. 36, 427–440. doi: 10.1007/s10608-012-9476-1


 


Kazdin, Ae. (2004). Psychotherapy for childrem and adolescentes. In M.J. Lambert (Ed.) Bergin and Garfield´s Handbook of Psychotherapy and Behavior Change (5ª Ed.). New York: Wiley.


 


Mash, E. J. & Barkley, R. A. (2014). Child Psychopathology (3nd Ed.). New York: The Guildford Press.


 


Reinecke, M., Dattilio, F. & Freeman, A. (2003). Cognitive therapy with children and adolescents: A casebook for clinical practice (2nd Ed.). New York: The Guilford Press.


 


Stallard, P. (2002). Think good, feel good: A cognitive-behaviour therapy workbook for children and young people. London: Wiley.


 


Weisz, J.R. & Kazdin, A.E. (Eds.) (2010). Evidence-based psychotherapies for children and adolescents (2nd ed.) New York: Guilford Press.


 


Wilmshurst, L. (2011). Child and adolescent psychopathology: A casebook.      London: Sage.


 

Equipa Docente (2023/2024 )