2024

Investigação em Educação de Infância (0-12)

Nome: Investigação em Educação de Infância (0-12)
Cód.: PED11406M
3 ECTS
Duração: 15 semanas/78 horas
Área Científica: Ciências da Educação

Língua(s) de lecionação: Português
Língua(s) de apoio tutorial: Português

Apresentação

Investigar em educação constitui um desafio profissional, que permite criar condições para a regulação das práticas docentes e melhoria das aprendizagens das crianças. Esta uc dedica-se desenvolvimento da competência de investigar com crianças em contexto, proporcionando ferramentas e reflexão.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos de Aprendizagem

O1. Compreender o valor e o papel da investigação em educação e a natureza do conhecimento produzido;
O2. Conhecer os principais paradigmas na investigação em educação, as principais abordagens e modalidades de investigação relevantes no domínio da educação, em especial as que focam a investigação sobre a prática;
O3. Compreender o planeamento metodológico de uma investigação e conhecer os métodos e as técnicas a empregar na sua concretização, desde a formulação do problema até ao apuramento de conclusões e sua divulgação;
O4. Conhecer estratégias, técnicas e instrumentos de recolha e de análise de dados;
O5. Problematizar a educação de infância como contexto e objeto de investigação e conhecer investigação recente desenvolvida neste domínio.
O6. Desenvolver uma atitude investigativa relativamente à prática profissional e perspetivar a investigação como meio para melhorar a ação educativa e evoluir profissionalmente.

Conteúdos Programáticos

c1. A investigação em Educação
- Valor e papel da investigação
- Natureza do conhecimento produzido
- Investigação como estratégia: melhoria da ação educativa e desenvolvimento profissional
c2. Paradigmas e abordagens na investigação em Educação
- Do paradigma positivista ao interpretativo
- Abordagens quantitativa e qualitativa
- Modalidades de investigação em Educação. Caracterização e propósitos
- Investigar a própria prática e a investigação-ação
c3. O processo investigativo, seu planeamento e concretização
- A problematização e a relevância da investigação
- A definição de objectivo(s) e de questões orientadoras
- O papel da teoria
- Os participantes do estudo
- Recolha de dados (fontes, procedimentos, instrumentos, registos)
- Análise de dados (organização e seleção de dados relevantes, categorias de análise)
c4. A escrita de texto científico
c5. A ética da investigação (procedimentos, proteção de dados)
c6. Investigações recentes em Educação de Infância: focos e metodologias

Métodos de Ensino

As metodologias apelam ao envolvimento das estudantes, implicam a realização de tarefas diversas, de natureza variada, e contemplam múltiplas formas de trabalho, nomeadamente o desenvolvimento de atividade de investigação associada aos contextos de inserção das estudantes.

A avaliação segue as normas gerais em vigor na UE.
É obrigatória assiduidade de 75% das aulas.
O trabalhador-estudante deve contactar o docente nos 15 dias após a obtenção dessa condição.
O Regime de Avaliação Contínua valoriza a avaliação formativa e inclui os elementos:
A — Participação nas atividades das aulas (0.2)
B — Trabalho individual escrito, alvo de feedback e possibilidade de melhoria (0.8)
O Regime de Avaliação Final (exame) serve os estudantes que tenham optado por essa modalidade ou que não tenham obtido classificação superior a 10 em B no Regime de Avaliação Contínua. O exame consiste numa prova escrita.

Avaliação

A avaliação nesta disciplina segue as normas gerais em vigor na Universidade de Évora, de acordo com o estipulado no REI - Regulamento Escolar Interno (OS nº18/2012).


É obrigatória a participação dos alunos em pelo menos 75% das aulas, sendo este o limite fixado pela Comissão de Curso.


O trabalhador-estudante deve (REI, artigo 42º, ponto 8) contactar o docente da unidade curricular nos quinze dias após a obtenção dessa condição, de forma a informá-lo da mesma sob riscos de não se aplicar o regime especial de avaliação que não faz depender o aproveitamento escolar da presença num número mínimo de aulas (REI, artigo 42º, ponto 5, alínea c).


Os alunos podem optar pelo o regime de avaliação contínua ou pelo regime de avaliação final (exame), sendo o primeiro mais adequado tendo em conta a natureza da unidade curricular.


 


Regime de Avaliação Contínua


O/A estudante que tenha cumprido os critérios de assiduidade mínima deve realizar um trabalho individual. Este trabalho individual corresponde a 80% da avaliação. Os 20% restantes resultam da participação na aula.


Este regime pretende valorizar uma postura de avaliação formativa ao longo do semestre e, naturalmente, inclui vários elementos recolhidos em diversas alturas e incidindo sobre os diferentes temas abordados na disciplina.


Como elementos de avaliação serão contemplados:


P — Participação nas atividades relativas às aulas


T — Trabalho individual escrito


Para a obtenção da classificação final serão ponderadas as diferentes componentes, segundo a fórmula:


NF= (20xP + 80xT) /100

 


Regime de Avaliação Final (Exame)


Poderão apresentar-se a exame os alunos que tenham optado por essa modalidade ou que, tendo optado pelo regime de avaliação contínua, não tenham obtido classificação superior a 10. O exame implica a realização de uma prova escrita que incide sobre todos os conteúdos programáticos.

Bibliografia

Alarcão, I. (2001). Professor-investigador: Que sentido? Que formação? In B. Campos (Org.), Formação profissional de professores no ensino superior (pp. 21-31). Porto: Porto Ed.
Creswell, J. (2014). Research design: qualitative, quantitative and mixed method approaches. London: Sage Publications.
Máximo-Esteves, L. (2008). Visão Panorâmica da Investigação-Ação. Porto: Porto Ed.
Folque, A. (2010). Interviewing young child. In G. M. Naughton, A. S Rolfe & I. Siraj-Blatchford (Eds.), Doing early childhood research. International perspectives on theory and practice (pp. 239-260). Buckingham: Open University Press.
Naughton, G., Rolfe, A. & Siraj-Blatchford, I. (2010). Doing early childhood research. International perspectives on theory and practice. Buckingham: Open University Press.
Ponte, J. P. (2002). Investigar a nossa própria prática. In GTI (Org.), Refletir e investigar sobre a prática profissional (pp. 5-28). Lisboa: APM.
Tuckman, B. (2012). Manual de investigação em educação. FCG.